ATA DA DÉCIMA SEXTA SESSÃO
EXTRAORDINÁRIA DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SEXTA
LEGISLATURA, EM 22-12-2014.
Aos vinte e dois dias do
mês de dezembro do ano de dois mil e quatorze, reuniu-se, no Plenário Otávio
Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às
dezesseis horas e quarenta e cinco minutos, foi realizada a chamada, respondida
pelos vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo,
Delegado Cleiton, Elizandro Sabino, Guilherme Socias Villela, Idenir Cecchim,
João Carlos Nedel, Kevin Krieger, Mario Fraga, Nereu D'Avila, Paulinho
Motorista, Paulo Brum, Professor Garcia, Reginaldo Pujol, Séfora Mota, Tarciso
Flecha Negra, Valter Nagelstein e Waldir Canal. Constatada a existência de
quórum, o Presidente declarou abertos os trabalhos e iniciada a Ordem do Dia.
Ainda, durante a Sessão, compareceram os vereadores Alberto Kopittke, Any
Ortiz, Cassio Trogildo, Clàudio Janta, Dr. Thiago, Engº Comassetto, Fernanda
Melchionna, João Derly, Jussara Cony, Marcelo Sgarbossa, Márcio Bins Ely, Mario
Manfro, Mauro Pinheiro, Pedro Ruas e Sofia Cavedon. A seguir, foi apregoada a
Emenda nº 03, de autoria do vereador Idenir Cecchim, Líder da Bancada do PMDB,
ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/14 (Processo nº 2616/14), e foi aprovado Requerimento de sua autoria,
solicitando que essa Emenda fosse dispensada do envio à apreciação de Comissões
Permanentes. Ainda, foi apregoada a Emenda nº 01, de autoria do vereador
Airto Ferronato, Líder da Bancada do PSB, ao Projeto de Lei do Legislativo nº
209/14 (Processo nº 2194/14), e foi
aprovado Requerimento de sua autoria, solicitando que essa Emenda fosse
dispensada do envio à apreciação de Comissões Permanentes. Em Discussão
Geral e Votação, esteve o Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 029/13
(Processo nº 2143/13), discutido pelos vereadores Engº Comassetto, Airto
Ferronato e Sofia Cavedon. Na ocasião, foi aprovado Requerimento verbal,
formulado pelo vereador Engº Comassetto, solicitando a retirada do Projeto de
Lei do Legislativo nº 029/13 da priorização para a Ordem do Dia. Após, foram
aprovados Requerimentos verbais formulados pelos vereadores Sofia Cavedon e
Mauro Pinheiro, solicitando a alteração na ordem de apreciação da matéria
constante na Ordem do Dia. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto
de Lei do Legislativo nº 158/14 (Processo nº 1705/14). A seguir, foi apregoada
a Emenda nº 03, de autoria da vereadora Fernanda Melchionna, Líder da Bancada
do PSOL, ao Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 013/14 (Processo nº
1221/14). Também, foi apregoada a Emenda nº 04, de autoria do vereador Alceu
Brasinha, ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/14 (Processo nº
2616/14), e foi aprovado Requerimento de sua autoria, solicitando que essa
Emenda fosse dispensada do envio à apreciação de Comissões Permanentes. Em
seguida, foi constatada a existência de quorum, em verificação solicitada pelo
vereador Alberto Kopittke. Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado o
Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 013/14 (Processo nº 1221/14). Na
ocasião, foi aprovado Requerimento verbal formulado pelo vereador João Derly,
solicitando votação conjunta das Emendas nos 01, 02 e 03 apostas ao
Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 013/14, por vinte e quatro votos
SIM e uma ABSTENÇÃO, em votação nominal solicitada pelo vereador João Derly,
tendo votado Sim os vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Any Ortiz,
Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo, Delegado Cleiton, Elizandro Sabino,
Fernanda Melchionna, Guilherme Socias Villela, João Carlos Nedel, João Derly,
Jussara Cony, Kevin Krieger, Marcelo Sgarbossa, Mario Fraga, Mauro Pinheiro,
Nereu D'Avila, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Séfora Mota, Sofia Cavedon,
Tarciso Flecha Negra, Valter Nagelstein e Waldir Canal e optado pela Abstenção
o vereador Reginaldo Pujol. Foram votadas conjuntamente e aprovadas as Emendas
nos 01, 02 e 03 apostas ao Projeto de Lei Complementar do
Legislativo nº 013/14, por vinte e cinco votos SIM e uma ABSTENÇÃO, em votação
nominal solicitada pelo vereador João Derly, tendo votado Sim os vereadores
Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo,
Delegado Cleiton, Elizandro Sabino, Fernanda Melchionna, Guilherme Socias
Villela, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel, João Derly, Jussara Cony, Kevin
Krieger, Marcelo Sgarbossa, Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Nereu D'Avila,
Paulinho Motorista, Paulo Brum, Professor Garcia, Séfora Mota, Sofia Cavedon,
Tarciso Flecha Negra, Valter Nagelstein e Waldir Canal e optado pela Abstenção
o vereador Reginaldo Pujol. Foi aprovado o Projeto de Lei Complementar do
Legislativo nº 013/14, por vinte e cinco votos SIM e uma ABSTENÇÃO, em votação
nominal solicitada pelo vereador João Derly, tendo votado Sim os vereadores
Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo,
Delegado Cleiton, Elizandro Sabino, Fernanda Melchionna, Guilherme Socias
Villela, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel, João Derly, Jussara Cony, Kevin
Krieger, Marcelo Sgarbossa, Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Nereu D'Avila,
Paulinho Motorista, Paulo Brum, Professor Garcia, Séfora Mota, Sofia Cavedon,
Tarciso Flecha Negra, Valter Nagelstein e Waldir Canal e optado pela Abstenção
o vereador Reginaldo Pujol. Em continuidade, foi apregoada a Emenda nº 05, de
autoria do Ver. Airto Ferronato, ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº
008/14 (Processo nº 2616/14), e foi aprovado Requerimento de sua autoria,
solicitando que essa Emenda fosse dispensada do envio à apreciação de Comissões
Permanentes. Após, foi aprovado Requerimento verbal formulado pelo vereador
Valter Nagelstein, solicitando alteração na ordem de priorização da matéria
constante na Ordem do Dia, após ser encaminhado à votação pelos vereadores
Marcelo Sgarbossa e Nereu D'Avila. Na ocasião, foi constatada a existência de
quorum, em verificação solicitada pelo vereador Clàudio Janta. Em Discussão
Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei Complementar do Executivo nº
008/14 (Processo nº 2616/14), após ser discutido pelos vereadores Bernardino
Vendruscolo, Dr. Thiago, Nereu D'Avila, Valter Nagelstein, Cassio Trogildo,
Idenir Cecchim, Engº Comassetto, Alceu Brasinha, Reginaldo Pujol, Mauro
Pinheiro, Kevin Krieger, Clàudio Janta e Delegado Cleiton. Durante a apreciação
do Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/14, o vereador Tarciso
Flecha Negra cedeu seu tempo de discussão ao vereador Clàudio Janta. Na
ocasião, foram apregoadas as Emendas nos 06, 07 e 08, de autoria do
vereador Airto Ferronato, Líder do Governo, ao Projeto de Lei Complementar do
Executivo nº 008/14, e foi aprovado Requerimento de sua autoria, solicitando
dispensa do envio dessas Emendas à apreciação de Comissões Permanentes. Também
foi apregoada a Emenda nº 09, de autoria da vereadora Fernanda Melchionna,
Líder da Bancada do PSOL, ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº
008/14, e foi aprovado Requerimento de sua autoria, solicitando dispensa do
envio dessa Emenda à apreciação de Comissões Permanentes. Ainda, foi apregoado
Requerimento, de autoria do Vereador Mauro Pinheiro, deferido pelo Presidente,
solicitando a retirada de tramitação da Emenda nº 02 ao Projeto de Lei
Complementar do Executivo nº 008/14. Em seguida, foi apregoada a Emenda nº 01,
de autoria do vereador Airto Ferronato, Líder do Governo, ao Projeto de Lei do
Executivo nº 037/14 (Processo nº 2615/14) e foi aprovado Requerimento de sua
autoria solicitando dispensa do envio dessa Emenda à apreciação das Comissões
Permanentes. Após, foi apregoada a Emenda nº 10, de autoria do vereador Valter
Nagelstein, ao Projeto de Complementar Lei do Executivo nº 008/14 (Processo nº
2616/14), e foi aprovado Requerimento de sua autoria solicitando dispensa do
envio dessa Emenda à apreciação de Comissões Permanentes. Também, foram
apregoados Requerimentos de autoria dos vereadores Idenir Cecchim, Alceu
Brasinha e Fernanda Melchionna, deferidos pelo Presidente, solicitando,
respectivamente, a retirada de tramitação das Emendas nos 03, 04 e
09 apostas ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/14. Em seguida,
foi apregoada a Emenda nº 11, de autoria da Ver. Fernanda Melchionna, Líder da
Bancada do PSOL, ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/14, e foi
aprovado Requerimento de sua autoria, solicitando dispensa do envio dessa Emenda
à apreciação de Comissões Permanentes. Foi aprovada a Emenda nº 01 ao Projeto
de Lei Complementar do Executivo nº 008/14, por vinte e nove votos SIM e dois
votos NÃO, em votação nominal solicitada pelo vereador Clàudio Janta, tendo
votado Sim os vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Any Ortiz, Bernardino
Vendruscolo, Cassio Trogildo, Delegado Cleiton, Elizandro Sabino, Engº
Comassetto, Fernanda Melchionna, Guilherme Socias Villela, Idenir Cecchim, João
Carlos Nedel, Jussara Cony, Kevin Krieger, Marcelo Sgarbossa, Márcio Bins Ely,
Mario Fraga, Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Nereu D'Avila, Paulinho Motorista,
Paulo Brum, Professor Garcia, Reginaldo Pujol, Séfora Mota, Sofia Cavedon,
Tarciso Flecha Negra, Valter Nagelstein e Waldir Canal e Não os vereadores
Clàudio Janta e Dr. Thiago. Na ocasião, foi aprovado Requerimento verbal,
formulado pelo vereador Airto Ferronato, solicitando a votação conjunta das
Emendas nos 05, 06, 07, 08 e 10 apostas ao Projeto de Lei
Complementar do Executivo nº 008/14, por vinte e seis votos SIM e quatro votos
NÃO, em votação nominal solicitada pelo vereador Clàudio Janta, tendo votado
Sim os vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Any Ortiz, Bernardino
Vendruscolo, Cassio Trogildo, Delegado Cleiton, Elizandro Sabino, Engº
Comassetto, Guilherme Socias Villela, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel,
Jussara Cony, Kevin Krieger, Márcio Bins Ely, Mario Fraga, Mario Manfro, Mauro
Pinheiro, Nereu D'Avila, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Reginaldo Pujol,
Séfora Mota, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra, Valter Nagelstein e Waldir
Canal e Não os vereadores Clàudio Janta, Dr. Thiago, Fernanda Melchionna e
Pedro Ruas. Foram votadas conjuntamente e aprovadas as Emendas nos
05, 06, 07, 08 e 10 apostas ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº
008/14, por vinte e oito votos SIM e quatro votos NÃO, em votação nominal
solicitada pelo vereador Professor Garcia, tendo votado Sim os vereadores Airto
Ferronato, Alceu Brasinha, Any Ortiz, Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo,
Delegado Cleiton, Elizandro Sabino, Engº Comassetto, Guilherme Socias Villela,
Idenir Cecchim, João Carlos Nedel, Jussara Cony, Kevin Krieger, Marcelo
Sgarbossa, Márcio Bins Ely, Mario Fraga, Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Nereu
D'Avila, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Professor Garcia, Reginaldo Pujol,
Séfora Mota, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra, Valter Nagelstein e Waldir
Canal e Não os vereadores Clàudio Janta, Dr. Thiago, Fernanda Melchionna e
Pedro Ruas. Foi rejeitada a Emenda nº 11 aposta ao Projeto de Lei Complementar
do Executivo nº 008/14, por treze votos SIM, quatorze votos NÃO e quatro
ABSTENÇÕES, em votação nominal solicitada pelo vereador Professor Garcia, tendo
votado Sim os vereadores Clàudio Janta, Dr. Thiago, Engº Comassetto, Fernanda
Melchionna, Idenir Cecchim, Jussara Cony, Marcelo Sgarbossa, Mauro Pinheiro,
Pedro Ruas, Séfora Mota, Sofia Cavedon, Valter Nagelstein e Waldir Canal,
votado Não os vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Bernardino
Vendruscolo, Cassio Trogildo, Elizandro Sabino, Guilherme Socias Villela, João
Carlos Nedel, Kevin Krieger, Márcio Bins Ely, Mario Fraga, Mario Manfro, Nereu
D'Avila, Paulo Brum e Reginaldo Pujol e optado pela Abstenção os vereadores
Delegado Cleiton, Paulinho Motorista, Professor Garcia e Tarciso Flecha Negra.
Foi aprovado o Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/14, por vinte e
sete votos SIM, dois votos NÃO e duas ABSTENÇÕES, em votação
nominal solicitada pelo vereador Professor Garcia, tendo votado Sim os
vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Any Ortiz, Bernardino Vendruscolo,
Cassio Trogildo, Delegado Cleiton, Elizandro Sabino, Engº Comassetto, Guilherme
Socias Villela, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel, Jussara Cony, Kevin Krieger,
Marcelo Sgarbossa, Márcio Bins Ely, Mario Fraga, Mario Manfro, Mauro Pinheiro,
Nereu D'Avila, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Reginaldo Pujol, Séfora Mota,
Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra, Valter Nagelstein e Waldir Canal, votado
Não os vereadores Clàudio Janta e Dr. Thiago e optado pela Abstenção os vereadores
Fernanda Melchionna e Pedro Ruas. Após, foi apregoado documento de autoria dos
vereadores Bernardino Vendruscolo, Clàudio Janta e Tarciso Flecha Negra,
solicitando o desfazimento do Bloco Partidário constituído pelas Bancadas do
PROS, do PSD e do SDD. A seguir, foram aprovadas as composições da Comissão
Representativa e das Comissões Permanentes para a próxima Sessão Legislativa
Ordinária. Em continuidade, foi aprovado Requerimento verbal formulado pelo
vereador Airto Ferronato, solicitando alteração na ordem de priorização da
matéria constante na Ordem do Dia. Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado
o Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 009/14 (Processo nº 2617/14). Foi
rejeitada a Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei Complementar do Executivo
nº 009/14, por dez votos SIM, dezesseis votos NÃO e
duas ABSTENÇÕES, em votação nominal solicitada pelo vereador Professor
Garcia, tendo votado Sim os vereadores Clàudio Janta, Engº Comassetto, Fernanda
Melchionna, Jussara Cony, Marcelo Sgarbossa, Mario Manfro, Mauro Pinheiro,
Pedro Ruas, Séfora Mota e Sofia Cavedon, votado Não os vereadores Airto
Ferronato, Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo, Delegado
Cleiton, Elizandro Sabino, Guilherme Socias Villela, Idenir Cecchim, João Carlos
Nedel, Kevin Krieger, Mario Fraga, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Reginaldo
Pujol, Tarciso Flecha Negra e Valter Nagelstein e optado pela Abstenção os
vereadores Dr. Thiago e Professor Garcia. Foi aprovado o Projeto de Lei
Complementar do Executivo nº 009/14, por 24 votos SIM, em votação nominal
solicitada pelo vereador Professor Garcia, tendo votado os vereadores Alceu
Brasinha, Any Ortiz, Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo, Clàudio Janta,
Delegado Cleiton, Elizandro Sabino, Guilherme Socias Villela, Idenir Cecchim,
João Carlos Nedel, Jussara Cony, Kevin Krieger, Márcio Bins Ely, Mario Manfro,
Mauro Pinheiro, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Professor Garcia, Reginaldo
Pujol, Séfora Mota, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra, Valter Nagelstein e
Waldir Canal. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei
Complementar do Legislativo nº 018/14 (Processo nº 1653/14), por vinte
votos SIM, quatro votos NÃO e duas ABSTENÇÕES, em votação nominal
solicitada pelo vereador Professor Garcia, tendo votado Sim os vereadores Airto
Ferronato, Alceu Brasinha, Any Ortiz, Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo,
Delegado Cleiton, Elizandro Sabino, Engº Comassetto, Fernanda Melchionna, João
Carlos Nedel, Jussara Cony, Kevin Krieger, Marcelo Sgarbossa, Mario Fraga,
Mauro Pinheiro, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Séfora Mota, Sofia Cavedon e
Waldir Canal, votado Não os vereadores Clàudio Janta, Mario Manfro, Reginaldo
Pujol e Valter Nagelstein e optado pela Abstenção os vereadores Idenir Cecchim
e Tarciso Flecha Negra. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de
Resolução nº 028/14 (Processo nº 2001/14). Em Discussão Geral e Votação,
foi aprovado o Projeto de Lei Complementar do Executivo nº
011/14 (Processo nº 2728/14), por vinte e sete votos SIM, em votação
nominal solicitada pelo vereador Professor Garcia, tendo votado os vereadores
Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Any Ortiz, Bernardino Vendruscolo, Cassio
Trogildo, Clàudio Janta, Delegado Cleiton, Dr. Thiago, Elizandro Sabino, Engº
Comassetto, Fernanda Melchionna, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel, Jussara
Cony, Kevin Krieger, Marcelo Sgarbossa, Mario Fraga, Mario Manfro, Mauro
Pinheiro, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Professor Garcia, Reginaldo Pujol,
Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra, Valter Nagelstein e Waldir Canal. Em
Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº
168/14 (Processo nº 1799/14), por vinte e oito votos SIM, em votação
nominal solicitada pelo vereador Clàudio Janta, tendo votado os vereadores Airto
Ferronato, Alceu Brasinha, Any Ortiz, Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo,
Clàudio Janta, Delegado Cleiton, Dr. Thiago, Elizandro Sabino, Engº Comassetto,
Fernanda Melchionna, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel, Jussara Cony, Kevin
Krieger, Marcelo Sgarbossa, Márcio Bins Ely, Mario Fraga, Mario Manfro, Mauro
Pinheiro, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Reginaldo Pujol, Séfora Mota, Sofia
Cavedon, Tarciso Flecha Negra, Valter Nagelstein e Waldir Canal. Em Discussão
Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 209/13
(Processo nº 1931/13), por vinte e quatro votos SIM, um voto NÃO e uma
ABSTENÇÃO, em votação nominal solicitada pelo vereador Clàudio Janta,
tendo votado Sim os vereadores Alceu Brasinha, Any Ortiz, Cassio Trogildo, Clàudio
Janta, Delegado Cleiton, Dr. Thiago, Elizandro Sabino, Engº Comassetto,
Fernanda Melchionna, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel, Jussara Cony, Kevin
Krieger, Marcelo Sgarbossa, Márcio Bins Ely, Mario Fraga, Mario Manfro, Mauro
Pinheiro, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Séfora Mota, Sofia Cavedon, Tarciso
Flecha Negra e Waldir Canal, votado Não o vereador Valter Nagelstein e optado
pela Abstenção o vereador Reginaldo Pujol. A seguir, foi aprovado Requerimento
verbal formulado pelo vereador Mauro Pinheiro, solicitando a alteração na ordem
de apreciação da matéria constante na Ordem do Dia. Em Discussão Geral e
Votação, foi apreciado o Projeto de Lei do Executivo nº 037/14 (Processo nº
2615/14), após ser discutido pelos vereadores Clàudio Janta, Airto Ferronato e
Dr. Thiago. Foi aprovada a Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei do Executivo
nº 037/14, por vinte e cinco votos SIM e um voto NÃO, em votação nominal
solicitada pelo vereador Clàudio Janta, tendo votado Sim os vereadores Airto
Ferronato, Alceu Brasinha, Any Ortiz, Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo,
Delegado Cleiton, Dr. Thiago, Elizandro Sabino, Engº Comassetto, Idenir
Cecchim, João Carlos Nedel, Jussara Cony, Kevin Krieger, Marcelo Sgarbossa,
Márcio Bins Ely, Mario Fraga, Mauro Pinheiro, Paulinho Motorista, Paulo Brum,
Professor Garcia, Reginaldo Pujol, Séfora Mota, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha
Negra e Valter Nagelstein e Não o vereador Clàudio Janta. Foi aprovado o
Projeto de Lei do Executivo nº 037/14, por vinte e quatro votos SIM e dois
votos NÃO, em votação nominal solicitada pelo vereador Clàudio Janta,
tendo votado Sim os vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Any Ortiz,
Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo, Delegado Cleiton, Elizandro Sabino,
Engº Comassetto, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel, Jussara Cony, Kevin
Krieger, Márcio Bins Ely, Mario Fraga, Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Paulinho
Motorista, Paulo Brum, Reginaldo Pujol, Séfora Mota, Sofia Cavedon, Tarciso
Flecha Negra, Valter Nagelstein e Waldir Canal e Não os vereadores Clàudio Janta
e Dr. Thiago. Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei do
Executivo nº 040/14 (Processo nº 2782/14). Foi rejeitada a Emenda nº 01 aposta
ao Projeto de Lei do Executivo nº 040/14, por quatorze votos SIM, nove votos
NÃO e quatro ABSTENÇÕES, em votação nominal solicitada pelo vereador Professor
Garcia, tendo votado Sim os vereadores Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo,
Clàudio Janta, Delegado Cleiton, Dr. Thiago, Engº Comassetto, Fernanda
Melchionna, Jussara Cony, Marcelo Sgarbossa, Mauro Pinheiro, Paulinho
Motorista, Séfora Mota, Sofia Cavedon e Tarciso Flecha Negra, votado Não os
vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel,
Mario Fraga, Mario Manfro, Paulo Brum, Reginaldo Pujol e Valter Nagelstein e
optado pela Abstenção os vereadores Elizandro Sabino, Kevin Krieger, Márcio
Bins Ely e Professor Garcia. Foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº
040/14, por vinte e seis votos SIM, após ser encaminhado à votação pelos
vereadores Clàudio Janta e Cassio Trogildo, em votação nominal solicitada pelo
vereador Professor Garcia, tendo votado os vereadores Airto Ferronato, Alceu
Brasinha, Any Ortiz, Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo, Clàudio Janta,
Delegado Cleiton, Dr. Thiago, Elizandro Sabino, Engº Comassetto, Fernanda
Melchionna, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel, Jussara Cony, Márcio Bins Ely,
Mario Fraga, Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Paulinho Motorista, Paulo Brum,
Professor Garcia, Reginaldo Pujol, Séfora Mota, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha
Negra e Waldir Canal. Durante a Sessão, os vereadores Delegado Cleiton, Engº
Comassetto, Mauro Pinheiro, Alberto Kopittke, Idenir Cecchim, Airto Ferronato,
Sofia Cavedon, Jussara Cony, Fernanda Melchionna, Cassio Trogildo, Reginaldo
Pujol, Kevin Krieger, Mario Manfro, Nereu D'Avila, Valter Nagelstein, Clàudio
Janta, Waldir Canal e Mario Fraga manifestaram-se acerca de assuntos diversos.
Às vinte horas e quarenta minutos, o Presidente declarou encerrados os trabalhos,
convocando os vereadores para a Sessão Extraordinária a ser realizada a seguir. Os trabalhos foram presididos pelos
vereadores Professor Garcia e Mauro Pinheiro e secretariados pelo vereador
Guilherme Socias Villela. Do que foi lavrada a presente Ata, que, após
distribuída e aprovada, será assinada pelo 1º Secretário e pelo Presidente.
O
SR. PRESIDENTE (Professor Garcia – às 16h45min): Havendo
quórum, passamos à
Apregoo Emenda nº 03, de autoria do Ver. Idenir
Cecchim, ao PLCE nº 008/14.
Apregoo Requerimento de autoria do Ver. Idenir Cecchim,
solicitando dispensa do envio da Emenda nº 03 ao PLCE nº 008/14 à apreciação
das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o
aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
Apregoo Emenda nº 01, de autoria do Ver. Airto
Ferronato, ao PLL nº 209/14.
Apregoo Requerimento de autoria do Ver. Airto
Ferronato, solicitando dispensa do envio da Emenda nº 01 ao PLL nº 209/14 à
apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores
que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. Nº 2143/13 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR
DO LEGISLATIVO Nº 029/13, de autoria do Ver. Engº Comassetto e outros,
que institui o Sistema de Gestão Pública de Transporte Urbano, compreendendo a
gestão do Fundo Público de Transporte Urbano (FPTU), o Sistema Integrado de
Bilhetagem de Transporte Urbano (SIBTU) e os instrumentos de transparência e
controle social, e dá outras providências. Com Emenda nos 01 e
02.
Pareceres:
- da CCJ. Relator Ver. Reginaldo Pujol: pela
existência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto e das
Emendas nos 01 e 02;
- da CUTHAB. Relator Ver. Alceu Brasinha: pela
rejeição do Projeto e das Emendas nos 01 e 02 (empatado).
Observações:
- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA
- art. 82,
§ 1º, I, da LOM;
- incluído na
Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 03-12-14.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PLCL nº 029/13. (Pausa.) O Ver.
Engº Comassetto está com a palavra para discutir o PLCL nº 029/13.
O SR. ENGº
COMASSETTO: Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, prezados funcionários públicos
municipais presentes aqui. Este projeto que entra em debate, neste momento, foi
construído a muitas mãos, entrou nesta Casa em junho do ano passado e propõe a
reestruturação no sistema do transporte público urbano na cidade de Porto
Alegre. Este projeto tem, na sua essência, instituir o sistema de gestão
pública de transporte urbano na cidade de Porto Alegre, propondo a constituição
de um Fundo Público do transporte urbano, o sistema integrado da bilhetagem
eletrônica do transporte urbano, os instrumentos de transparência e controle
social e dá outras providências. Uma das demandas da cidade de Porto Alegre e
uma das exigências da população é que o transporte público venha a ser
reestruturado, venha a ser reequipado e que a Prefeitura Municipal de Porto
Alegre assuma as rédeas da condução e da gestão pública do transporte urbano. O
Tribunal de Contas do Estado já determinou essa decisão. A Lei nº 12.587, do
Governo Federal, aprovada em 2002, exige que o Município de Porto Alegre realize
os processos de licitação pública, que assuma a gestão financeira e que tenha
um controle social e de transparência do sistema de transporte público.
Então, prezados funcionários públicos do
Município de Porto Alegre, o que nós estamos propondo aqui? Que a Prefeitura
Municipal assuma a gestão e crie um Fundo Público de transporte urbano, um
sistema integrado de bilhetagem de transporte urbano e os instrumentos de
transparência e controle social, porque hoje todo o dinheiro que vocês recebem
no passe TRI cai direto numa conta da ATP, desse recurso ou o não uso da
bilhetagem não reverte para a qualidade do transporte público, como o Tribunal
de Contas já determinou: o Poder Público tem que gerir esses recursos com
controle social. Então, esse projeto tem a pretensão de abrir aqui esse debate
para que se torne uma legislação, porque a ATP não tem função social de banco
para gerir todo aquele dinheiro que cai lá na sua conta, mas de gerir o
transporte público com qualidade. Hoje, quem fiscaliza os ônibus e gere os
recursos é a própria ATP! Mas a função dos transportadores é fazer o transporte
com qualidade. Então quem tem a bilhetagem eletrônica, o seu TRI, o que
acontece? Tem gente que tem 500, 600 vales no seu cartão, esse dinheiro já foi
pago há muito tempo. Quem está gerindo o rendimento desse recurso? Esse recurso
vai para o sistema de transporte? Podemos dizer, com toda a certeza, que hoje,
não. O que nós estamos propondo? Que este recurso seja gerido pela Prefeitura e
que todo o recurso ganho...
(Som cortado automaticamente por limitação de
tempo.)
(Presidente concede tempo para o término do
pronunciamento.)
O SR. ENGº
COMASSETTO:
...Então, este projeto foi debatido, amplamente, com um conjunto de entidades e
tem o apoio das entidades comunitária da cidade de Porto Alegre, foi discutido
com vários membros das comunidades do Conselho do Plano Diretor do Orçamento
Participativo, da UAMPA - ele tem o apoio de um conjunto de entidades. Agora,
este projeto, Ver. Ferronato, no nosso ponto de vista, tem que ser compreendido
por todos, ele precisa um debate, precisa um entendimento, e que o que está
escrito aqui, depois da segunda licitação que deu deserta, que ele venha para
contribuir. Que o Município realmente assuma financeiramente a gestão do
transporte público; para que se crie um Fundo Municipal do Transporte Público,
para que não aconteça essa falta de integração que está acontecendo no
catamarã. É um absurdo o formato de não poder ter uma integração metropolitana
do transporte público, para que tenha um Conselho Municipal que seja da
representação dos usuários, das entidades, do Poder Público Municipal; que
tenha uma planilha de prestação de contas, na Internet, diariamente, dizendo
quanto se arrecadou e quanto foi gasto; e que a população possa fazer a
fiscalização das diversas linhas de ônibus da cidade de Porto Alegre. Portanto,
meus colegas Vereadores e Vereadoras, nós estamos trazendo este projeto para
debate, para que possamos analisar e auxiliar, na cidade de Porto Alegre, para
que saia uma licitação que possa melhorar a qualidade no transporte público.
Eu venho aqui, em nome da nossa Bancada, trazer
aos colegas Vereadores e à população este projeto para nós debatermos,
discutirmos, analisarmos e encontrarmos um consenso, de forma a resolver e enfrentar
o sistema de transporte público da cidade de
Porto Alegre. Quero agradecer a participação de vocês e dizer que as nossas
Bancadas de oposição, quanto ao tema que tratamos antes, em relação ao
funcionalismo, não mudou uma vírgula. Só trataremos o projeto quando vier um
projeto de consenso e não votaremos nenhum outro projeto que não seja acordado.
Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. DELEGADO
CLEITON:
Eu solicito ao Ver. Comassetto que faça esse encaminhamento através de
indicativo, que é a maneira mais correta para este tipo de projeto. Somos
solidários a este projeto!
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Airto Ferronato está com a palavra para
discutir o PLCL nº 029/13.
O SR. AIRTO
FERRONATO: Caro
Presidente, Ver. Professor Garcia; Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, senhoras
e senhores que estão conosco nesta tarde, nós conversamos longamente hoje, pela
manhã, com o Ver. Comassetto, com as diferentes bancadas, com as lideranças das
bancadas, e conversei, meu caro Ver. Comassetto, com o Secretário Cappellari,
com o pessoal do Executivo, e nós estamos ratificando aquilo que conversamos.
Está correta a posição de V. Exa. quando propõe um debate, para o início do ano
que vem, mais intenso, com a participação do Executivo e de todos os envolvidos
no processo, e, com isso, nós, certamente, extrairemos um projeto que tenha o
consenso da cidade de Porto Alegre. Portanto, Ver. Comassetto, estamos aqui
para registrar que concordamos com a proposta de V. Exa., e para dizer que
conversamos hoje, pela manhã, com todos os líderes partidários, que também
concordam com esse encaminhamento. Aproveito para registrar e agradecer a
compreensão de V. Exa., quando propõe esse tipo de encaminhamento. Somos
favoráveis a ele. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra para
discutir o PLCL nº 029/13.
A SRA. SOFIA
CAVEDON:
Sr. Presidente, Srs. Vereadores, em primeiro lugar, nós tentamos retirar o
quórum para responder ao apelo dos municipários para a retirada do PL da
Fazenda. Duas vezes, três vezes! Nós continuamos o debate dos projetos e eu
gostaria de fazer um apelo ao Governo, que já entendeu o recado de que a
categoria não aceita o privilégio para um grupo de funcionários, já que o seu
projeto veio com parcela autônoma e com redução de ganhos nas carreiras.
Enquanto uma categoria ganha mais uma gratificação, o conjunto da categoria é
penalizado! Senhores e senhoras Vereadoras, não dá! Acho cruel o que estão
fazendo com a categoria aqui! Enrolando, enrolando, é cruel! Para numa hora em
que se descuidarem, fazerem a votação, a toque de caixa, do projeto da Fazenda!
Nós temos o compromisso, que não é só da bancada de oposição, não é! É de todas
as lideranças desta Casa, que nós só votaríamos um projeto acordado com a
categoria! Eu não estava na reunião de Mesa e Lideranças do último acordo.
Portanto, eu acho que não vale ficar aqui articulando pelas salas, pelo
Plenário, e a categoria indignada com a nossa Câmara. Não vale. Não é um bom
momento e uma boa hora de fechar de ano.
(Manifestações nas galerias.)
A SRA. SOFIA
CAVEDON: Acho
que em outros momentos a Câmara conseguiu mostrar que tem autonomia, que tem
força política para incidir sobre o Executivo, e eu não abro mão dessa força
política, não abro mão dessa autonomia! Aqui tem muita inteligência, muita
experiência e muita inserção social, e eu estou falando dos Vereadores da base
do Governo e da Bancada que tem autonomia nesta Casa. É muita significação e
representatividade social para se submeter a uma imposição do Executivo.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Vamos falar do projeto, Vereadora.
(Manifestações nas galerias.)
A SRA. SOFIA
CAVEDON: Eu
volto ao projeto. Realmente usei o espaço, porque já que vocês estão aqui, nós
precisamos respeitar a vontade da categoria.
(Manifestações nas galerias.)
A SRA. SOFIA
CAVEDON: Então,
eu gostaria de apostar, como no projeto que estamos discutindo, que nós
apresentamos depois da ocupação da Câmara, no ano passado, quando a juventude
veio para cá, ajudou a fortalecer a luta desta Cidade por transparência no
transporte público. E nós apresentamos, enquanto Bancada do Partido dos
Trabalhadores, um projeto que prevê que o Município retome o controle da
bilhetagem eletrônica, que prevê que o Município retome o Fundo; que todo o
fundo do transporte público e privado desta Cidade seja gerido pelo Município
de Porto Alegre, porque hoje não se tem o controle do que entra, do que saí,
das isenções, etc. Agora, depois de duas tentativas de o Município fazer
licitação, está mais urgente, mais comprovado e mais necessário, Ver. Delegado
Cleiton, que esta Casa dê suporte ao Executivo, para enfrentar o cartel das
empresas privadas! É isso que estamos propondo: é dar suporte! Como damos
suporte? Com lei, dizendo que o Executivo tem direito! O Executivo retoma o
controle do Fundo da Bilhetagem! Eu quero ver eles deixarem em branco as
licitações para manter esses contratos temporariamente, escorchantes, atendendo
mal a população, lucrando e sem controle de lucro. E o projeto é esse, a
proposta é essa, e eu acho que ajuda o Prefeito Fortunati. Ajuda, Ver.ª Jussara
Cony, porque, se Prefeito tem um instrumento – sei que a senhora concorda – com
esse poder, as empresas vão parar de boicotar. A Carris pode ampliar os seus
serviços, como referência, e não como empresa quebrada, mal gerida que está
hoje!
Nós estamos entrando com esse debate e queremos
que ele tenha o tratamento de uma Câmara que sabe que tem um papel diferente do
Executivo! Tem exatamente o papel de dividir poder nesta Cidade! De diluir o
poder! De socializar o poder! De democratizar o poder! Se os municipários estão
aqui, é porque eles acreditam nisso, se não estariam em frente à Prefeitura,
porque acreditam que esta Casa pode ter escuta, que esta Casa pode ter
inteligência própria, autonomia, propor ao Executivo e mostrar ao Executivo
quando ele erra! Erra quando se submete à lógica das empresas privadas no
transporte público. E erra quando se submete a uma única categoria dos
municipários, achando que deve a chantagem de uma única categoria em detrimento
do conjunto dos municipários. Quando o Poder Executivo erra, o Legislativo, na
sua pluralidade, na sua capacidade de escuta, pode e deve corrigir, propor e
ser firme! É isso que espero desta Casa, que nós esperamos. A nossa Bancada do
PT está propondo um novo controle sobre o transporte público desta Cidade, e
esse é o maior apelo que tem nesta Cidade. Ao lado disso, 25 mil municipários
estão representados por vocês, 25 mil! Não são dois ou três. Quem está aqui
representa o conjunto da categoria, que será prejudicada na sua carreira, quiçá
será prejudicada na aposentadoria – quem já se aposentou –, porque, sabe-se lá,
a decorrência de um projeto mal elaborado, Ver. Brasinha, que nem a categoria pôde
avaliar. Fazer um exercício na vida de cada um e ver, inclusive, se não haverá
incongruência, se não haverá perdas maiores, se não haverá questionamento do
Ministério Público na sequência da tal da parcela autônoma, do tal do ajuste e
reajuste. Então, não é possível, de afogadilho, a vida de tantas famílias estar
em risco e não haver uma escuta do conjunto dos municipários pelo Governo e
pelo Legislativo! E eu faço um apelo a este Legislativo, que tem muita
condição, influencia muito nesta Cidade: por favor, ajam, ajudem neste momento,
o conjunto da categoria e o conjunto da Cidade que quer outro transporte
público, melhor, de mais qualidade, sem lucros exorbitantes, mas que toda a
arrecadação sirva para um serviço digno para os trabalhadores e trabalhadoras.
(Palmas.)
(Não revisado pela oradora.)
O Sr. Engº Comassetto
(Requerimento): Sr. Presidente, com o diálogo estabelecido aqui e com o
compromisso da Liderança do Governo, de fazermos um debate amplo com a
sociedade, inclusive chamando o Tribunal de Contas, o Ministério Público, a
nossa Bancada, e como serei Presidente da CUTHAB, e o Ver. Mauro Pinheiro, o
Presidente desta Casa, nós estamos aqui – o futuro Presidente trará o tema –
para solicitar a retirada do PLCL nº 029/13 da priorização de votação da Ordem
do Dia de hoje. Deixemos para o início do próximo ano.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Eu não vejo necessidade, V. Exa. é o autor do
projeto, basta retirá-lo e nós colocamos em votação, até para agilizar o
processo, Vereador.
O Sr. Engº Comassetto: Sr. Presidente,
como nós fizemos um conjunto de acordos... Então, eu falo aqui, se o Mauro me
permitir, que ele já assumiu, como Presidente, de no início do ano realizar uma
audiência pública, porque, a cada mês, o Município perde em torno de R$ 6
milhões no sistema de transporte público. Nós precisamos enfrentar isso
imediatamente.
O Sr. Mauro Pinheiro: Presidente, o
próprio Ver. Airto Ferronato, Líder do Governo, e o Ver. Engº Comassetto, como
Líder da oposição, fizeram o acordo, e eu, como Presidente da Casa – assumo dia
5 de janeiro –, assumo o compromisso de fazer uma audiência pública o mais
rapidamente possível para debater o assunto, que é de interesse da sociedade.
Obrigado. (Palmas.)
O Sr. Alberto Kopittke: Somente pedindo
a prioridade do Governo, que nós não precisamos ter a Cidade convulsionada,
mais uma vez, no período de aumento da passagem recente que está chegando.
Agradeço a atenção.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Seu aparte não é pertinente, Vereador.
Em votação o Requerimento de autoria do Ver.
Engº Comassetto. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO.
A Sra. Sofia Cavedon
(Requerimento): Sr. Presidente, solicito a alteração da ordem da
priorização de votação, que o PLL nº 225/14 seja votado no final da Ordem do
Dia.
O Sr. Idenir Cecchim: Sr. Presidente,
só para esclarecer que a Ver.ª Sofia Cavedon fez um tipo discurso na tribuna, e
a sua Bancada pediu o contrário no microfone.
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Em votação o
Requerimento de autoria da Ver.ª Sofia Cavedon. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que
o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO, com voto contrário do Ver. Valter
Nagelstein.
O Sr. Mauro Pinheiro
(Requerimento): Presidente, eu venho aqui, em nome da Mesa Diretora,
solicitar que o PLL nº 158/14, de autoria da Mesa Diretora, que extingue,
quando vagar, o cargo efetivo de Oficial de Manutenção do quadro dos Cargos
Efetivos da Câmara Municipal de Porto Alegre, constante do art. 9º da Lei nº
5.811, de 8 de dezembro de 1986, e alterações posteriores, e dá outras
providências, seja o próximo projeto a ser votado, em virtude do acordo da
Mesa, essencial para a próxima Legislatura.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em votação o Requerimento de autoria do Ver.
Mauro Pinheiro. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e
bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. Nº 1705/14 – PROJETO
DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 158/14,
de autoria do Ver. Mesa Diretora, que extingue, quando vagar, o cargo efetivo
de Oficial de Manutenção, código 1.1.1.4a.5, do Quadro dos Cargos Efetivos da
Câmara Municipal de Porto Alegre, constante do art. 9º da Lei nº 5.811, de 8 de
dezembro de 1986, e alterações posteriores, e dá outras providências.
Pareceres:
- da CCJ. Relator Ver. Márcio Bins Ely: pela
inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;
- da CEFOR. Relator Ver. Bernardino Vendruscolo: pela
aprovação do Projeto;
- da CUTHAB. Relator Ver. Delegado Cleiton: pela
aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 22-12-14 por força do art. 81
da LOM.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PLL nº 158/14. (Pausa.) Não há
quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
Apregoo a Emenda nº 03, de autoria da Ver.ª
Fernanda Melchionna, ao PLCL nº 013/14.
Apregoo a Emenda nº 04, de autoria do Ver. Alceu
Brasinha, ao PLCE nº 008/14.
Apregoo o Requerimento de autoria do Ver. Alceu
Brasinha, solicitando dispensa do envio da Emenda nº 04 ao PLCE nº 008/14 à
apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores
que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
O Sr. Alberto Kopittke
(Requerimento): Presidente, solicito verificação de quórum.
O
SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Solicito abertura do painel eletrônico
para verificação de quórum, solicitada pelo Ver. Alberto Kopittke. (Pausa.)
(Após o fechamento do painel eletrônico.)
Há quórum.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. Nº 1221/14 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR
DO LEGISLATIVO Nº 013/14, de autoria do Ver. João Derly, que inclui incs.
V, VI e VII no § 1º do art. 1º da Lei Complementar nº 618, de 10 de junho de
2009, alterada pela Lei Complementar nº 675, de 22 de junho de 2011, incluindo
as quadras esportivas, as academias de saúde e as pistas de corrida no rol de
equipamentos públicos e de verdes complementares passíveis de serem adotados. Com
Emendas nos 01 e 02.
Pareceres:
- da CCJ. Relator Ver. Márcio Bins Ely:
pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto e
das Emendas nos 01 e 02;
- da CUTHAB. Relator Ver. Delegado
Cleiton: pela aprovação do Projeto e das Emendas nos 01 e 02.
Observações:
- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta
dos membros da CMPA - art. 82,
§ 1º, I, da LOM;
-
incluído na Ordem do Dia.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PLCL nº 013/14. (Pausa.) Não há
quem queira discutir. Em votação. (Pausa.)
O Sr. João Derly
(Requerimento): Sr. Presidente, para acelerar o processo de votação,
solicito votação em bloco das Emendas nº 01, nº 02 e nº 03 ao PLCL nº 013/14.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em votação nominal, solicitada pelo autor, o
Requerimento de autoria do Ver. João Derly. (Pausa.) (Após a apuração nominal.)
APROVADO por 24 votos SIM e
01 ABSTENÇÃO.
Em votação nominal o bloco composto pelas
Emendas nº 01, nº 02 e nº 03 ao PLCL nº 013/14. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 25 votos SIM e 01 ABSTENÇÃO.
Em votação nominal o PLCL nº 013/14. (Pausa.)
(Após a apuração nominal.) APROVADO
por 25 votos SIM e 01 ABSTENÇÃO.
O Sr. Airto Ferronato
(Requerimento): Sr. Presidente, solicito cinco minutos de suspensão na Ordem
do Dia - e convido as lideranças da Câmara e todos os Vereadores - para
participarmos de uma reunião com o Vice-Prefeito Sebastião Melo, que está
presente na Casa.
(Manifestações nas galerias.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Ver. Ferronato, esta presidência entende que
aqueles Vereadores que quiserem participar podem participar, mas a Sessão vai
continuar.
O Sr. Airto Ferronato: Nós estamos
convidando todos, de situação e de oposição.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Vereador, nós estamos no meio da Sessão e nós
não vamos parar.
A Sra. Sofia Cavedon: Ver. Airto
Ferronato, a pauta é o projeto da Fazenda? O Vice-Prefeito veio discutir com os
Líderes o projeto da Fazenda neste momento? (Pausa.) Nós autorizamos a base do
Governo a ir à reunião.
A Sra. Jussara Cony: Em nome da
Bancada do PCdoB, com todo respeito aos Poderes, mas agora, Sr. Presidente?
Neste momento?
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Ver.ª Jussara Cony, esta presidência já
comunicou que vai continuar a Sessão.
A Sra. Jussara Cony: Pois eu acho que é uma interferência indevida
neste Poder.
(Manifestações nas galerias.)
O Sr. Idenir Cecchim:
Presidente, só para alertar que a autorização da Ver.ª Sofia
Cavedon, para que a gente participasse da reunião, me parece a autorização da
Presidente Dilma para comprar Pasadena. E depois não sabe de nada. (Vaias.)
(Manifestações nas galerias.)
O Sr. Delegado Cleiton:
Presidente,
eu faço outra leitura. Eu quero crer - espero que seja - que essa reunião seja
o resultado da mobilização de quem está aqui.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Vereador, V. Exa. pode ir à reunião; estão todos
convidados!
A Sra. Fernanda Melchionna:
Presidente,
quero apenas cumprimentá-lo pela decisão de manutenção da Sessão; é um
desrespeito, uma interferência do Executivo Municipal com a Câmara. Ao mesmo
tempo, quero dizer que...
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): A decisão já foi tomada, Vereadora.
A Sra. Fernanda Melchionna:
E
nós achamos um absurdo um projeto chegar pela manhã, e o Governo querer
impor...
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Vereadora, a decisão já foi tomada. Vai
continuar a Sessão.
A Sra. Sofia Cavedon: Presidente, uma
dúvida ao Líder do Governo: se a representação dos municipários está convidada
para a reunião.
(Manifestações nas galerias.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Vereadora, V. Exa. pode fazer as articulações.
Estou presidindo os trabalhos, e a Sessão vai continuar.
Apregoo a Emenda nº 5, de autoria do Ver. Airto
Ferronato, ao PLCE nº 008/14.
O Sr. Airto Ferronato: Meu caro Presidente, nós, Vereadores da
situação, as lideranças, e havíamos convidado Vereadores de oposição também,
conversamos com o Vice-Prefeito Melo. E, diga-se de passagem, o Vice Melo
esteve conosco e conversamos com ele, sempre buscando e compreendendo a
importância do bom debate. E nós, também, conversamos com a Fazenda do
Município de Porto Alegre e estamos de comum acordo: Executivo e Legislativo
propondo a não priorização do Projeto da Fazenda, deixando-o para uma votação
lá em fevereiro. Portanto, estamos apresentando a proposta de votarmos o
projeto em fevereiro, e, também, de que agora se vote o projeto das taxas, e,
depois, os demais projetos a serem votados.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Ver. Ferronato, são duas coisas; primeiro, V.
Exa. está propondo que o projeto saia da priorização, ele fica adiado, e que o
próximo projeto a ser votado seja o da licença. V. Exa. é que faz a proposta
Vereador, eu não sei, aí não sou eu.
O Sr. Valter Nagelstein
(Requerimento): Sr. Presidente, nós estamos requerendo oficialmente a
retirada de tramitação do PLCE nº 010/14. Vocês estão atendidos, não votamos
este ano. Em segundo lugar, nós, os Vereadores da base, com o nosso Líder, falo
em nome do Ver. Idenir Cecchim, da Ver.ª Lourdes, dos Vereadores do PMDB, e
tenho a impressão que falo em nome de outros também que vão ter a oportunidade
de se manifestar... Dissemos ao Vice-Prefeito o nosso desconforto em não
pensarmos uma política que seja uma política para todo o funcionalismo.
Dissemos isso, e, portanto, dissemos ao Vice-Prefeito, que foi sensível, que
queremos discutir uma política não mais segregada em setores A, B, e C, nem de
privilégios daqueles que já estão privilegiados, mas de poder olhar com justiça
o serviço público. E, por último, Sr. Presidente, que fez parte do nosso acordo
aqui, eu quero requerer que, imediatamente, seja votado o PLCE nº 008/14, o da
Taxa de Licenciamento Ambiental, que já foi consensualizado. Ninguém está
obrigado a votar nada, a não ser a dar o quórum que foi aquilo que nós
acordamos. Após retornaremos à ordem normal.
O Sr. Cassio Trogildo: Sr. Presidente,
eu quero aqui, mais uma vez, saudar o espírito de grandeza desta Casa, o grande
espírito de democracia que, neste dia, está dando uma grande demonstração de
que é com muito diálogo que essas coisas avançam aqui na Câmara Municipal. Mais
uma vez, os Vereadores de Porto Alegre estão dando uma demonstração de que, se
o diálogo não está completo, se a Casa não está madura e se as coisas não estão
completamente constituídas, não se avança! Então este projeto fica para fevereiro,
conjuntamente com o efeito cascata, que deverá ter continuidade de discussão
pela categoria dos municipários. Parabéns mais uma vez à Câmara Municipal! Que
a gente continue votando nos demais projetos de interesse.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Feito o registro.
O Sr. Engº Comassetto: Sr. Presidente,
quero aqui, em nome da oposição, falar o que afirmamos no início da tarde, lá
na tribuna, que nós tínhamos feito um acordo de não votar esses dois projetos,
este ano. Quero aqui cumprimentar a base do Governo, que, com as dificuldades
que houve, vieram aqui, neste momento, assumir o acordo político. Se não houver
entendimento entre os Vereadores e as entidades dos municipários, não se vota o
projeto, ficando para o ano que vem. Então quero aqui trazer o nosso
entendimento, das Bancadas de oposição. E vamos ficar em alerta, porque ainda
tem muito para construir! Um grande abraço, muito obrigado.
O Sr. Reginaldo Pujol: Sr. Presidente,
só para esclarecer que o Requerimento feito pelo Ver. Valter Nagelstein é o
projeto que era o número 4, na ordem de priorização que nós retiramos pela
manhã, para se promover as composições.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Ele volta agora.
O Sr. Reginaldo Pujol: Isso não foi
realizado, e, agora, então, nós pedimos que ele seja prioritariamente votado.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Já foi solicitado pelo Ver. Valter.
O Sr. Kevin Krieger: Presidente,
nós, do Partido Progressista – falo em nome dos Vereadores Nedel, Villela e
Mônica –, damos o acordo à retirada do PLCE nº 010/14, que votaria a questão do
projeto da Fazenda, para que a gente possa, em fevereiro, fazer essa discussão
completa, junto com o efeito cascata, e dar acordo. Que votemos, agora, como
prioridade, o projeto das taxas.
A Sra. Fernanda Melchionna:
Eu,
na verdade, quero parabenizar os verdadeiros protagonistas desta história, a
luta dos municipários, que, a partir da sua mobilização, conseguiram retirar da
pauta este projeto. Também quero parabenizar a sensibilidade do Legislativo e,
ao mesmo tempo, quero dizer que, na verdade, só se protelou a luta, porque nós
não aceitaremos votar um projeto de privilégios para a Fazenda enquanto o
projeto do efeito cascata não for retirado e apresentado um projeto que
incorpore no salário básico as perdas referentes ao efeito cascata. Nós não
aceitaremos que se rasgue a carreira dos municipários. Então, a luta continua;
janeiro e fevereiro, de novo, a mobilização aqui nesta Câmara!
A Sra. Sofia Cavedon: Sr. Presidente, acho que a gente
tensionou bastante, a categoria está de parabéns pela sabedoria, pela
persistência. Eu passo a me orgulhar um pouquinho mais da Câmara, que abriu
espaço para, no início de fevereiro, ter uma reunião de negociação entre
Governo, municipários e Câmara para avançar no projeto do efeito cascata. É
essa a questão fundamental que os municipários esperam. Eu considero um grande
avanço essa abertura. Parabéns, grandes festas de Natal para todos e todas!
O Sr. Mario Manfro: Acho que
realmente estamos todos de parabéns. A Câmara como instituição está de
parabéns, mas o maior mérito, sem dúvida, é da mobilização dos municipários.
Que continuem mobilizados! Esperamos por eles em fevereiro, sem dúvida!
O Sr. Nereu D’Avila: Sr. Presidente,
em nome do PDT, quero dizer que nós concordamos com essa negociação. Queremos
parabenizar os funcionários da Fazenda que concordaram com esse recuo, porque
nós teríamos hoje votos para aprovar o projeto da Fazenda. (Vaias.) Acho que é
inteligente, que não se tem que fazer enfrentamentos desnecessários. Agora, é
mister que se reconheça que não houve vencidos nem vencedores, porque havia um
compromisso anterior para que ambos fossem apreciados em conjunto. Não foi
possível? Então, se buscou uma nova solução. Agora, a Câmara e as Lideranças
tiveram o bom senso de não fazer enfrentamento. Mas vamos deixar claro: no meu
entendimento, no entendimento do PDT, não houve ninguém que obrigasse esse
recuo, foi o consenso e o bom senso. Muito obrigado.
A Sra. Jussara Cony: Sr. Presidente,
em nome da Bancada do PCdoB, eu quero, primeiro, cumprimentar a Mesa Diretora,
através de V. Exa., que teve a firmeza, em todos os momentos, de garantir
acordos feitos com os municipários. Segundo: neste momento, com a retirada
desse projeto pelo Governo, se restabelece algo que seria muito perigoso que
não ocorresse, que é o respeito à independência dos Poderes. Terceiro: que,
imediatamente, o Executivo tenha a convicção da importância de sentar com os
municipários e entender que o representante de todos os municipários é o Sindicato
dos Municipários de Porto Alegre! Porque é importante, em momentos como esses,
nós garantirmos a representatividade sindical e a respeitarmos.
Por último, nós, da Bancada do PCdoB, acolhemos
a decisão do Executivo, estaremos presentes aqui em função do acordo feito,
porque esse acordo nos interessa na medida em que os municipários são os
verdadeiros, são os que estão na ponta para levar todas políticas públicas.
Portanto, não pode haver diferenciação na luta pela dignidade salarial, pelo
plano de cargos e salários e pela isonomia. Parabéns a todos nós e, de uma
forma muito particular, aos municipários e ao Simpa. E que, imediatamente, o
Governo reconheça o Sindicato como o verdadeiro e o legitimo representante de
todos porque, senão, é categoria contra categoria, e isso não serve!
O Sr. Delegado Cleiton: Quero
agradecer a sensibilidade de todos os envolvidos e dizer que essa vitória é de
quem estava aqui, é dessa luta. Quero dizer aos senhores que estamos juntos em
fevereiro porque, como é dito sempre aqui: reivindicação e feijão são só na
base da pressão! E vocês fizeram muito bem esse papel, que era do Sindicato e
dos funcionários.
O
SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Apregoo Requerimento de autoria do Ver.
Airto Ferronato, solicitando dispensa do envio da Emenda nº 05 ao PLCE nº
008/14 à apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
Em votação Requerimento de autoria do
Ver. Valter Nagelstein. (Pausa.) O Ver. Marcelo Sgarbossa está com a palavra
para encaminhar a votação do Requerimento de autoria do Ver. Valter Nagelstein.
O
SR. MARCELO SGARBOSSA: Parabenizo a luta dos municipários, mas peço um
minuto de atenção dos que ainda estão aqui, porque há um projeto hoje para ser
votado que mexe na estrutura das distorções da democracia. Geralmente o autor
do projeto é quem pede o adiamento. Na Sessão passada, foi pedido, não por mim,
como autor do projeto, mas por um Vereador da base do Governo, o adiamento do
nosso projeto. O nosso projeto é cirúrgico. Ele determina que empresas que
fizerem doações para campanhas eleitorais ficam proibidas de contratar com o
Município de Porto Alegre. (Palmas.) Faltam dois projetos para entrar em
discussão...
O
SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Vereador, é para encaminhar o
Requerimento.
O SR. MARCELO
SGARBOSSA: Eu
estou encaminhando, Vereador, porque, pela manhã, nós decidimos que esse
projeto das taxas ficaria na última colocação. Agora temos um novo pedido para
que ele volte para a primeira. Eu acredito que um dos motivos que faz com que
esse projeto volte a ficar na frente do nosso é o constrangimento que ele
causa. Ou será preciso dizer aqui o quanto a democracia está refém do poder
econômico? Eu comparo isso à chamada Síndrome de Estocolmo, Ver. Valter, em que
o aprisionado, o refém se apaixona pelo seu sequestrador. E me parece que
alguns colegas aqui estão apaixonados pelo seu sequestrador, que é o poder
econômico. Chegou o momento de se libertar do sequestrador! Tenho já declarado
publicamente alguns votos, os Vereadores Janta, Lourdes e Delegado Cleiton já
vieram a esta tribuna e se manifestaram, Ver. Pedro Ruas – na sua última Sessão
como Vereador. Teremos a oportunidade, hoje - se o Governo não vai retirar o
quórum agora -, de votar o projeto que simplesmente diz isso: “Uma vez doado
para campanhas eleitorais, não contrata com o Município por quatro anos”. É
isso que está em discussão. Portanto, Ver. Valter, o senhor é autor do
Requerimento, peço que o retire, pelo menos o deixe para ser votado na 13ª
posição.
(Aparte antirregimental do Ver. Valter
Nagelstein.)
O SR. MARCELO
SGARBOSSA: Eu
estou encaminhando o Requerimento, o senhor pode retirá-lo já que é o autor ou
colocá-lo para depois. Ele foi o último a ser discutido na Sessão passada. Ver.
Cecchim, já imaginou o senhor ter um projeto de lei e eu peço o adiamento do
seu projeto? Foi o que aconteceu na última Sessão. E agora, novamente, esse
projeto corre o risco de não ser votado. Então, quero aqui, na última Sessão do
ano, pedir, Vereador, que o senhor retire ou pelo menos o coloque na 13ª
posição, deixe-o para logo depois do nosso projeto. É só mudar o Requerimento,
e será votado ainda hoje. Obrigado. (Palmas.)
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Nereu D’Avila está com a palavra para
encaminhar a votação do Requerimento de autoria do Ver. Valter Nagelstein.
O SR. NEREU
D'AVILA: Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, na última Sessão do ano, esta
que estamos realizando, isso é comum nos parlamentos, inclusive na Assembleia,
na própria Câmara Federal, acumulam-se projetos, muitos da mais alta
importância. E aí deve haver o bom-senso da priorização. Na vida, nós
trabalhamos sempre com situações de escolha e prioridade. Então, eu acho muito
bem elaborado o Requerimento, porque não há nada em relação ao projeto do Ver.
Sgarbossa. Há uma prioridade em que a própria imprensa registrou – e houve
resposta do Executivo – de que haveria taxas com até cinco mil por cento de aumento.
E o Executivo tratou, então, de dialogar
com os interessados. Desse diálogo, houve um entendimento, como
entendimento houve em relação à votação, já adiada, do outro projeto. E houve
um bom-senso e um consenso, porque todos ganharam. Porque a Câmara não está
aqui para ter enfrentamentos, principalmente com setores importantes, quer dos
funcionários públicos municipais, quer do empresariado. Aliás, o Executivo
tratou muito bem do assunto porque também se tratam de pequenos empresários e
eles reclamavam que as taxas estavam defasadas, mas que havia um excesso no
aumento. Então, houve um estudo, houve um entendimento e nós estamos diante de
uma prioridade. E, agora, eu quero dizer o argumento principal, Srs.
Vereadores: se não for aprovado agora, nesta Legislatura, só será no final do
ano que vem para o ano de 2017. Ou seja, os próprios empresários reconhecem que
há defasagem nas taxas e elas iriam ser postergadas porque só o princípio da
anualidade é que regula isso. Por isso, nós achamos que há prioridade, mas
havia aqui manifestações para que não houvesse quórum para votação! E os
jornalistas ilustres aqui presentes testemunharam isso! Quando nós, às vezes,
não temos quórum, a Câmara é criticada, mas hoje vieram aqui pedir para que não
houvesse quórum porque os interesses de alguns estavam sendo contrariados.
Então, eu parabenizo a Câmara, os Vereadores, o Sr. Presidente, que teve um
ótimo desempenho, mas principalmente a população que não vai ficar sem votação
de importantíssimas questões que tratam da municipalidade e da relação
Executivo, Prefeitura...
(Som cortado automaticamente por limitação de
tempo.)
(Não revisado pelo orador.)
O Sr. Clàudio Janta (Requerimento): Solicito
verificação de quórum.
O Sr. Valter Nagelstein:
É
óbvio que eu concordo com a verificação de quórum, é uma figura regimental. Eu
só quero lembrar que nós fizemos um acordo – e eu sou um homem de palavra, e
não estou dizendo que o Ver. Janta não o seja, ele é um homem de palavra e
sério, eu o conheço muito - de que nós votaríamos este Requerimento agora.
O
SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Feito o registro, Ver. Valter Nagelstein.
Solicito abertura do painel eletrônico para verificação de quórum, solicitada
pelo Ver. Clàudio Janta. (Após o fechamento do painel eletrônico.) Há quórum.
Em votação o Requerimento de autoria do Ver.
Valter Nagelstein. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento:
bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. Nº 2616/14 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR
DO EXECUTIVO Nº 008/14, que inclui as als. g, h e i no
inc. II do art. 2º; altera a redação da al. b do inc. II do art. 3º, do
§ 1º e do caput do art. 45, do caput e dos §§ 1º, 5º e 6º do art.
47, do art. 48-A, do art. 51, do § 8º do art. 47 e dos arts. 48-B, 52-B, 52-C,
52-D, 52-E, 52-F, 52-G, 52-H, 52-I, 52-J, 52-L, 52-M, 52-N, 52-O, 52-P, 52-Q e
52-R; inclui item 6 na al. a do inc. II e al. f no inc. III do
art. 56; inclui e denomina tabelas anexas e revoga a al. c do inc. I e
as als. b e f do inc. II do art. 2º e o § 2º do art. 47, na Lei
Complementar nº 7, de 7 de dezembro de 1973, e alterações posteriores, dispondo
sobre as taxas de Fiscalização de Localização e Funcionamento, de Serviços
Ambientais Diversos, de Controle e Fiscalização Ambiental e de Licenciamento
Ambiental. Com Emenda nº 01.
Parecer
Conjunto:
- da CCJ,
CEFOR, CUTHAB, CEDECONDH e COSMAM. Relator-Geral
Ver. João Carlos Nedel: pela aprovação do Projeto.
Observações:
- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA
- art. 82,
§ 1º, I, da LOM;
- incluído na
Ordem do Dia em 15-12-14.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PLCE nº 008/14. (Pausa.) O Ver.
Bernardino Vendruscolo está com a palavra para discutir o PLCE nº 008/14.
O SR.
BERNARDINO VENDRUSCOLO: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs.
Vereadores, eu quero, neste momento, cumprimentar o Governo, na pessoa do Dr.
Gil Almeida, por ter sido sensível e entender que algumas colocações, alguns
procedimentos vinham, efetivamente, de forma violenta. O aumento era
extremamente discriminatório. Esse trabalho que foi feito com alguns
Vereadores, do qual eu muito pouco participei, inclusive o próprio Vereador da
oposição, Ver. Mauro Pinheiro, sensível, retirou a sua emenda. Quero
cumprimentar V. Exa. também, pela sensibilidade, porque hoje debatemos aqui
quase que a tarde toda. Lamentamos que muitas das coisas que se decidiram hoje,
nós podíamos ter decidido em meia hora, mas demorou um tempo enorme. É do jogo,
é da arte da tribuna, das questões da democracia, mas vou insistir: esta Casa
precisa ter consciência, e os senhores, da sociedade, precisam vir para esta
Casa, porque a maioria está acostumada a cobrar lá na rua. Os senhores que
estão aqui hoje, os empresários da construção civil, que bom que tenham vindo,
mas venham sempre, para saberem o quanto é árdua a luta do dia a dia aqui.
Quero elogiar a pessoa da Dra. Helena, do
Fecomércio. A Dra. Helena é uma das técnicas mais preparadas que nós temos aqui
na Cidade. Muitos de nós, Vereadores, temos dificuldade, dada a complexidade
dos projetos e muitas vezes ficamos inseguros, mas, neste momento, nós nos
sentimos seguros, graças ao trabalho liderado pela Dra. Helena e a sua equipe.
Então, Dra. Helena, Dr. Moacir e os demais, nossos parabéns. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Ver. Dr. Thiago está com a palavra está com a
palavra para discutir o PLCE nº 008/14.
O SR. DR. THIAGO: Sr.
Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, Ver. Janta, eu realmente tenho
dificuldade com este projeto. Ver. Bernardino, com toda a proximidade que nós
temos, eu tenho dificuldade. Eu não entendo o que realmente aumenta nas tarifas
públicas, o que realmente diminui dos tempos de licenciamento, sejam quais
forem. Eu tenho na minha memória algumas reuniões da Comissão de Saúde e Meio
Ambiente deste ano, onde Secretários efetivamente vieram aqui falando da
inviabilidade de suas Secretarias, caso fossem diminuídos os tempos de
licenciamento.
O Sr.
Bernardino Vendruscolo: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do
orador.) É verdade, é verdade. Por isso a minha deferência à Dra. Helena,
porque foi muito exíguo o tempo. Na verdade, Vereador, o grande problema que
estamos enfrentando - e não este Parlamento, mas os Parlamentos de modo geral –
é o costume de os Executivos de, ao final de cada ano, mandarem centenas de
projetos. Essa é a verdade!
O SR. DR.
THIAGO: Esse
é mais um daqueles projetos, Ver. Janta, em que o problema está instalado lá no
Paço Municipal e é mandado para cá, no afogadilho, para ser discutido, para ser
debatido, para ser esmiuçado, e, efetivamente, não se consegue fazer isso. Eu,
realmente, tenho muitas e sérias dificuldades com relação a esse projeto. Tudo
que li, e tudo que leio aqui no projeto é de aumento, mais uma vez, das tarifas
públicas, mais uma vez diminuição dos prazos de licenciamento. É isso o que
vejo! Daqui a pouco, a atividade comercial, a atividade que realmente faz com
que as pessoas sejam empregadas na cidade de Porto Alegre, terá mais e mais
dificuldades.
Quero que alguém, se tiver alguma possibilidade
de efetivamente esclarecer tudo isso que está nessas mais de cem páginas
colocadas no projeto que chega na Câmara no final de novembro, faça isso. Eu,
realmente, enquanto não for esclarecido adequadamente isso, me manifestarei
contrário ao projeto.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Nereu D’Avila está com a palavra para
discutir o PLCE nº 008/14.
O SR. NEREU
D’AVILA: Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, senhoras e senhores que nos assistem, é um prazer
para nós, principalmente para os interessados na matéria. Quero dizer que nós,
do Governo, ficamos muito satisfeitos, porque realmente havia algumas
distorções no projeto, mas foram corrigidas. Quero parabenizar o Ver. Cecchim,
que inclusive retirou uma emenda muito boa que corrigia uma bitributação, em
função do trabalho de V. Sas., o que significa a democracia que o Governo Municipal,
com todos os segmentos, deseja estabelecer. Os senhores mesmos hão de concordar
que havia defasagem, mas no projeto também havia distorções de corrigendas de
aumento de quase cinco mil por cento, o que num determinado momento era um
exagero. O que houve? Um reajuste, com a participação de Vossas Senhorias, que
muito nos conforta. Nós acabamos de adiar uma votação, porque segmentos da
Cidade solicitaram e a Câmara foi sensível, o Vice-Prefeito foi sensível e o
Executivo foi sensível. Não seria diferente com quem trabalha, com quem produz,
com quem se esforça, e não é justo, pois já fomos vítimas do Governo Federal
com aumento de luz, com aumento disso...
Eu insisto, então, nisso. Nós fomos sensíveis a
manifestações unilaterais, aqui, que diziam: “Se não votar o meu, não pode
votar o deles.” Ou seja, uma visão distorcida, inclusive pedindo que não
houvesse quórum, que nós não trabalhássemos. São 18h15min da véspera do Natal e
nós estamos trabalhando pelo interesse da Cidade. E os cidadãos que produzem para
a Cidade estão aqui conosco, dialogando, protestando, ajustando. E o Governo é
sensível a isso. Nós não estamos aqui para ver conflitos e muito menos para dar
tarifaço, Ver. Pedro Ruas, o que não é justo para ninguém.
Então, eu quero dizer que havia um acordo e que
esse acordo foi cumprido. E para o Executivo haveria, neste caso aqui, um
prejuízo maior, porque tem a taxa da anualidade. E se não fosse agora, só no
fim do ano que vem para o ano seguinte; então, perderíamos dois anos. Mas quero
parabenizar por esse diálogo que houve. Cheguei no Gabinete da Presidência e
estava o Vice-Prefeito dialogando com os senhores, que são interessados e que
são produtivamente os responsáveis também pelas receitas que sustentam a
Cidade, pela sustentabilidade do Município. Então, a gente fica contente,
porque não queremos e não somos donos da verdade, e nós queremos colaborar. E o
Executivo havia solicitado, houve reuniões preliminares e agora finalmente
reuniões com Vossas Senhorias.
Portanto, acho que vamos votar tranquilos,
sabendo que nesse ajuste não houve ganhadores nem perdedores; houve, sim, um
reconhecimento de que vai haver uma votação tranquila e que a Cidade foi
beneficiada.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Valter Nagelstein está com a palavra para
discutir o PLCE nº 008/14.
O SR. VALTER
NAGELSTEIN: Sr.
Presidente, com a licença do Ver. Cássio, porque alguns embargos e o senhor
reconheceu o prejuízo do Cássio; então, eu agradeço, mas teremos oportunidade
de ouvir o Cássio.
Eu quero cumprimentar o Vice-Prefeito, que a
Casa mais uma vez retorna. E, cumprimentando o Vice-Prefeito, cumprimentar a
todos dirigentes sindicais que temos hoje aqui, dirigentes que representam a
força motriz da economia de Porto Alegre.
Parece que o meu colega, o Ver. Marcelo
Sgarbossa, não leu, e se eu pudesse dar a ele um presente de Natal – talvez ele
não aceitasse –, eu gostaria de lhe dar aquele livrinho que tem as fábulas de
Esopo. Eu acho que naquele livro tem a história da galinha dos ovos de ouro. O
cidadão encontrou uma galinha que colocava ovos de ouro e ficou tão interessado
naquilo que, num determinado momento, ele resolveu abrir a galinha para dentro
ver se encontrava a fonte dos ovos, e acabou matando a galinha.
(Aparte antirregimental do Ver. Alceu Brasinha.)
O SR. VALTER
NAGELSTEIN: Pois
é, quando foi, eu não sei, Brasinha, mas posso te dar uma coleção também. O que
é importante é que esse discurso antieconômico é mutatis mutandis nós darmos razão àquilo que a fábula nos ensina!
Se nós acabarmos com a atividade econômica da Cidade, naquilo que ele busca
criminalizar no seu discurso, em que ele busca nos colocar uma pecha aqui, Ver.
Cecchim, que nós estamos votando a favor do poder econômico, eu pergunto o
seguinte: aqui nós temos a representação dos hotéis – quantos empregos os
hotéis geram? Nós temos a representação dos bares e restaurantes, danceterias,
casas noturnas – quantos empregos geram? Nós temos a representação da
construção civil – quantos empregos geram? Nós temos a representação dos
sindicatos dos combustíveis – quantos empregos geram? Nós temos a representação
do Secovi, HDM, das imobiliárias – quantos empregos geram?
Eu quero cumprimentar, senhores, a sensibilidade
dos servidores públicos municipais que aqui estão também, os técnicos que
compreenderam que isso é um X que é um ponto de encontro a um ponto de
equilíbrio entre a necessidade que o Governo tem de arrecadar e a possibilidade
que o empresário tem de pagar. Se nós vencermos esse ponto de equilíbrio, nós inviabilizamos
a atividade empresarial, que por sua vez não tem mais emprego. E, dirigindo-me
carinhosamente ao Ver. Clàudio Janta, eu quero dizer que, se não tem
empresário, não tem sindicato! O Ver. Clàudio Janta não seria Presidente do
sindicato dele, porque ele é Presidente da Força Sindical dos servidores aqui
do comércio da Cidade, porque Porto Alegre tem no comércio, Ver. Nereu, 60% no
varejo da sua atividade econômica. Então, nós precisamos olhar é com este
olhar...
(Som cortado automaticamente por limitação de
tempo.)
(Presidente concede tempo para o término do
pronunciamento.)
O SR. VALTER
NAGELSTEIN: ...para
a atividade econômica. Nós precisamos ver que foi feito um processo aqui de
construção, de diálogo, que a municipalidade abriu mão.
Eu estava conversando com os meus colegas ali da
SMIC, no caso da SMIC é algo em torno mais de 50% a 60% do que estava proposto
originalmente. Os empresários dão acordo, a Prefeitura dá acordo; quer dizer,
se fez esse processo de diálogo absolutamente intenso, que serve como exemplo
de democracia. Não se quis colocar nada goela abaixo de ninguém e se fez um
acordo, Ver. Sgarbossa, que pediu que eu retirasse o meu para dizer o seguinte:
eu não posso porque fiz um acordo com a Liderança do seu partido, com a Liderança
da oposição, de nós votarmos. Eu sou uma pessoa de palavra e, se o acordo foi
dado, o acordo tem que ser cumprido, porque esse processo foi discutido do
início ao fim, num exemplo de construção democrática e cidadã. O Ver. Sgarbossa
tem direito de colocar o projeto para votar, mas ele pediu Regime de Urgência,
e nem nas Comissões passou! Um processo que é francamente inconstitucional, eu
já havia dito, que quer proibir empresas que contratam com o Município de Porto
Alegre para poderem fazer doação eleitoral. Isso é o Congresso Nacional que tem
que regular, não é a Câmara de Vereadores! E aí quer que nós votemos isso
assim, a toque de caixa. Isso sim é a toque de caixa, sem ter passado pela CCJ,
punindo a atividade empresarial, buscando criminalizar a atividade política!
Ele, que é Vereador! Eu não posso aceitar! Porque nós estamos aqui com a
liberdade, cada um, com dignidade de defender aquilo em que acredita. Eu
defendo e vou continuar defendendo, sem nenhum tipo de interesse, senão as
minhas convicções, a importância da atividade econômica como geradora de
emprego, como zeladora da paz social, que todos nós desejamos e almejamos, e
que esse deve ser o objetivo da política. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Apregoo Emenda nº 06, de autoria do Ver. Airto
Ferronato e outros, ao PLCE nº 008/14.
Apregoo Emenda nº 07, de autoria do Ver. Airto
Ferronato e outros, ao PLCE nº 008/14.
Apregoo Emenda nº 08, de autoria do Ver. Airto
Ferronato e outros, ao PLCE nº 008/14.
Apregoo Requerimento de autoria do Ver. Airto
Ferronato, solicitando dispensa do envio das Emendas nº 06, nº 07 e nº 08 ao
PLCE nº 008/14 à apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.)
Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
Apregoo Emenda nº 09, de autoria da Ver.ª
Fernanda Melchionna, ao PLCE nº 008/14.
Apregoo Requerimento de autoria da Ver.ª
Fernanda Melchionna, solicitando dispensa do envio da Emenda nº 09 ao PLCE nº
008/14 à apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
Apregoo Emenda nº 01, de autoria do Ver. Airto
Ferronato, ao PLE nº 037/14.
Apregoo Requerimento de autoria do Ver. Airto
Ferronato, solicitando dispensa do envio da Emenda nº 01 ao PLE nº 037/14 à
apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores
que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
O Ver. Cassio Trogildo está com a palavra para
discutir o PLCE nº 008/14.
O SR. CASSIO
TROGILDO:
Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, público que nos assiste no
dia de hoje, vivemos hoje, desde manhã, um dia muito intenso, de grandes
construções nesta Casa. O projeto das Áreas Especiais de Interesse Social, que
foi uma grande construção entre a oposição e os Vereadores da base, conseguimos
construir um grande consenso. O projeto da Fazenda, que é um bom Projeto, mas
ainda inadequado, pois não estava resolvido o efeito cascata para todos os
funcionários, o Governo, mais uma vez, teve a sensibilidade de escutar a base
do Governo, a oposição, e os servidores, deixando essa discussão para fevereiro
do ano que vem.
E eu quero, aqui, fazer uma avaliação de
posição. Eu não entendo a presença do Executivo na discussão como uma
intervenção, muito antes pelo contrário, até porque o projeto da Fazenda é um
projeto do Executivo. O Executivo estava todo o tempo aqui, só que
acompanhando, discutindo, assim como está fazendo com o PLCE nº 008/14, que
também é de sua iniciativa. Existe um consenso, inclusive entre os empresários,
entre aqueles que movimentam a atividade econômica na nossa Cidade, de que as
taxas, realmente, tiveram uma defasagem ao longo do tempo nesta Cidade. E o
Executivo construiu um projeto que foi muito debatido sim, e, nesse projeto,
dentre outras coisas, consta a nova classificação que a Prefeitura Municipal
vai utilizar na atividade econômica, que é a CNAE, a Classificação Nacional de
Atividades Econômicas; anteriormente, Ver. Villela, era utilizada uma
classificação urbanística lá do nosso Plano Diretor, que não é a mais adequada.
Então, esse projeto também adequa essa questão da classificação, trocando a
classificação urbanística para classificação da atividade econômica, que nos
parece que é como deve ser. E também foi feita uma grande discussão com a
sociedade civil organizada, como foi feito na questão das AEIS, como foi feito
no Projeto da Fazenda, com os servidores municipais, com uma reunião,
inclusive, no dia de ontem, domingo, com a participação da sociedade civil e
diversas lideranças desta Casa. Então, depois de muita discussão, depois de
muita reunião, nós conseguimos, sim, Ver. Valter, chegar a mais um consenso,
Ver. Kevin, Ver. Pujol, construído no dia de hoje. Ver. Mario Manfro, Ver.
Sebastião Melo, nosso Vice-Prefeito, Ver.ª Any, demais Vereadores, senhoras e
senhores Vereadores, público que ainda nos acompanha aqui, chegamos a mais um
consenso construído no dia de hoje nesta Casa, com a sociedade civil
organizada, sim, que é legítima para vir aqui debater e reivindicar. E o
Governo, novamente, sensível - o Prefeito Fortunati, o Vice Sebastião Melo, com
a nossa base aliada -, construiu no dia de hoje mais um grande consenso através
das emendas apresentadas. Quero encaminhar aqui, em nome da Bancada do PTB, em
nome do Ver. Brasinha, do Vereador...
(Som cortado automaticamente por limitação de
tempo.)
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Apregoo Emenda nº 10, de autoria do Ver. Valter
Nagelstein, ao PLCE nº 008/14.
Apregoo Requerimento de autoria do Ver. Valter
Nagelstein, solicitando dispensa do envio da Emenda nº 10 ao PLCE nº 008/14 à
apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores
que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
O Ver. Idenir Cecchim está com a palavra para
discutir o PLCE nº 008/14.
O SR. IDENIR
CECCHIM: Sr.
Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, eu estou muito contente e feliz
porque vejo os empresários aqui. Aqui é lugar de empresário, sim senhor; é de
funcionário público, é de empresário, é da população como um todo. O senhor disse
muito bem, Ver. Bernardino: empresários e empresas são os que conseguem manter
as galerias que estiveram toda a tarde aqui, vaiando, vaiando e vaiando. Os
impostos saem sempre de onde se gera emprego, de onde se gera renda. Então
cumprimento por estarem aqui hoje e por terem feito o acordo. Eu, que estou
aqui com quatro folhas, quero ressaltar a participação dos funcionários da
Prefeitura, da fiscalização, das pessoas que construíram, dos assessores, das
assessorias, dos sindicatos, enfim, quero agradecer a todos que fizeram este
acordo que está aqui – são quatro folhas. Isto é um acordo! Isto deixa o
Vereador tranquilo para votar, porque está aqui representando o empresário, a
fiscalização – que é a Prefeitura – e a cidade de Porto Alegre. Baseado neste
acordo, eu havia feito uma emenda, Sr. Presidente, e, daqui da tribuna,
requeiro que ela seja retirada, porque já foi contemplada por esse acordo
fantástico que todos fizeram.
Acho, Ver. Valter, que, hoje, nós podemos ir
para casa, terminando um ano legislativo, não só com a cabeça erguida, mas
agradecendo a todos aqueles que nos acompanharam durante o ano. Todos viram que
é difícil a vida de Vereador! De fevereiro a dezembro, não tem folga, em
nenhuma semana. Todos os dias são mais ou menos parecidos, é pressão de um
lado, pressão de outro. Que bom que a gente consegue ter discernimento para
avaliar o que é bom para a cidade de Porto Alegre. Eu quero dizer que vamos
votar esse projeto, com o acordo feito, e dizer que Porto Alegre tem
empresários, funcionários, sindicatos, uma grande população e uma Câmara de
Vereadores que vota, não do pelego do Executivo, porque, se fosse assim, o
Vice-Prefeito não estava aqui. Isso mostra que nós votamos de acordo com o
Executivo, sim, quando é bom para a Cidade e quando é bom para todos os
setores. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Engº Comassetto está com a palavra para
discutir o PLCE nº 008/14.
O SR. ENGº
COMASSETTO: Sr.
Presidente, colegas Vereadores e Vereadoras, prezados visitantes que constroem
a Cidade sustentável no dia a dia. Eu venho aqui em nome da Bancada do Partido
dos Trabalhadores, posso dizer que falo em nome da Bancada de oposição, para,
primeiro, dizer que um projeto como esse tem um grau de importância. Há uma
diferença muito grande entre não querer tratar os assuntos ou querer dialogar
sobre eles e entendê-los para construir a melhor proposta para a Cidade. Como
esse Projeto trata de um realinhamento de taxas que envolvem a Cidade como um
todo, é óbvio que nós precisamos olhá-lo detalhadamente, até mesmo para fazer
as correções. Nesse sentido, cumprimento o Vice-Prefeito Sebastião Melo que fez
uma reunião no domingo para encontrar os ajustes ao projeto. Qual é o nosso
papel aqui? Política não se faz com raiva; política se faz com diálogo em nome
da Cidade. Se houver diálogo, nós conseguimos concertar todos os projetos. Aqui
quero falar principalmente para o Ver. Sebastião Melo: nós votaremos
favoravelmente ao Projeto, estamos aqui não só para dar quórum, como para
sustentar as políticas da Cidade. Fizemos um debate a tarde toda com o
funcionalismo; encontramos um meio termo de se retirar o projeto, porque ele
não está redondo. Agora, nesse projeto se encontrou um equilíbrio mais ou
menos, ainda tem pontos que poderiam melhorar. Quero dizer um: a Cidade tem um
grande problema que vem de algum tempo, que é a sua irregularidade.
Aproximadamente 40% a 50% da cidade de Porto Alegre é irregular. Nessa
irregularidade, não tem regime urbanístico; não tendo regime urbanístico, não
tem o habite-se; não tendo o habite-se, não tem o alvará; não tendo o alvará,
vai lá a fiscalização, representada aqui, cumprir a lei. E o que acontece? Isso
vira uma roda-viva. Quero dizer que nós demos aqui, nesse ano passado, um voto
de confiança ao Governo para criar o Inovapoa. Montamos duas comissões, a
Comissão de Análise e Aprovação da Demanda Habitacional Prioritária - Caadhap e
a CETAP. Para quê? Prezado Melo, nós votamos aqui a Caadhap para agilizar os
processos e aprovar com rapidez, mas isso não está acontecendo. Infelizmente
essa realidade não é uma realidade que existe. Então eu quero dizer aqui que,
além de votar esse projeto que reestrutura as taxas, reestrutura uma forma de
cobrança, nós precisamos fazer a correção em outro setor, que é o setor da
análise e aprovação de projetos e montar proposta de regularização fundiária
para toda a periferia da Cidade. Está aqui a Federação do Comércio; o pequeno
mercado lá da periferia trabalha irregularmente. Nós precisamos fazer com que
isso avance.
Então eu quero dizer aqui, concluindo, que
votaremos favoravelmente ao Projeto. Temos algumas emendas que também serão
aprovadas, porque é um projeto que...
(Som cortado automaticamente por limitação de
tempo.)
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Apregoo e defiro Requerimento de autoria do Ver. Idenir Cecchim, solicitando a retirada
de tramitação da Emenda nº 03 ao PLCE nº 008/14.
O Ver. Alceu Brasinha está com a palavra para
discutir o PLCE nº 008/14.
O SR. ALCEU
BRASINHA: Sr.
Presidente, Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, senhores empresários, eu já
tenho uma filosofia diferente. Difícil é viver lá fora, difícil é ser
empresário lá fora, porque tu matas dois leões por dia e deixa dois para o
outro dia, e não importa o tamanho! O micro, o pequeno, o médio, mas a gente
sabe que estava defasado. Quero dar os meus parabéns ao Vice-Prefeito Sebastião
Melo, pela construção que fez, ele sempre manteve o diálogo.
Então, eu quero dizer aos senhores empresários
que eu acho que o empresário já contribui muito, muito, porque ele dá empregos,
quando constrói tem contrapartida; paga imposto; e para ter um empregado, custa
muito caro, gente! Só quem é empresário sabe. A lei social... quanto custa? E
aí, claro que a gente sabe que está defasado. Eu fiz uma Emenda, também, a
Emenda nº 04. Mas a construção está tão boa com os empresários, que estão ali,
e sendo para aparelhar melhor a Secretaria e dar oportunidade, principalmente à
SMIC que tem deficiência de material humano, então, eu vou votar favorável,
porque vão dar oportunidade de modernizar a Secretaria. Mas eu quero dizer a
vocês, como um pequeno, microempresário: quando a gente vê o Mauro Pinheiro
falar em imposto, aumentar, eu fico mordido. Fico mesmo, porque eu sei o quanto
é difícil se manter. Tem que se cuidar do vigarista, do assaltante, tem que se
cuidar de tudo. Tenta botar uma porta aberta na rua para ver o quanto custa.
Isso é difícil. Mas vocês estão de acordo, o acordo foi construído. Eu quero
retirar a minha Emenda nº 04, se é para o bem das pessoas. Eu não gosto de
emenda. Falo que emenda estraga o projeto; emenda é puxadinho, é gambiarra.
Então, eu estou retirando a minha Emenda, e quero dizer ao Sebastião Melo:
parabéns pela construção, estão todos de parabéns. Obrigado, senhores.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para
discutir o PLCE nº 008/14.
O SR. REGINALDO
PUJOL: Sr.
Presidente, Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, hoje, às 9h35min da manhã, eu
usava a tribuna cumprindo uma tarefa que a Mesa me incumbia. Era necessário,
naquele momento, que nós ganhássemos alguns minutos capazes de trazer para esta
Casa e para este Plenário o número, o quórum necessário para que nós iniciássemos
as votações da manhã. A partir daquele momento, não mais usei a tribuna. Estou
aqui o dia inteiro. O Ver. Manfro, meu colega de Bancada, discutia comigo, há
pouco, se ouvi cerca de cem discursos, ou mais de cem discursos. Aliás, Ver.
Ferronato, nós temos, nos últimos dias, peregrinado pelos gabinetes com várias
reuniões, muitas delas conduzidas pelo Vice-Prefeito da Cidade, nosso eterno
colega Sebastião Melo, na quais se discutiu amplamente vários projetos,
especialmente esse que está sendo votado. Ontem mesmo, em pleno domingo, às
11h, estávamos no Paço Municipal numa reunião que era aberta a todos. Não só
aos Vereadores da base do Governo, mas também a Vereadores da oposição, porque
o convite foi expedido também a eles. Ali se acentuou a possibilidade de nós
encontrarmos um modus vivendi em
torno desse projeto, Ver. Bernardino Vendruscolo, V. Exa. que, desde
segunda-feira, peregrina comigo na discussão desse assunto. E hoje eu posso
verificar, com satisfação, que nós estamos... E há pouco ouvi, inclusive, o
Líder do Partido dos Trabalhadores dizer da sua disposição de votar
favoravelmente a esse projeto com as emendas que foram produzidas por esse
consenso que me referi.
Por isso, eu, que já ouvi tantos discursos, não
quero acrescentar mais ainda aos ouvidos dos senhores. Acho que passado tudo
isso, estabelecido o entendimento, louvada a democracia, consagrado o diálogo
como uma forma inteligente de se fazer política, nós estamos aptos, agora, a
apertar o botãozinho e votar, dizendo “sim” ao consenso, “sim” ao entendimento,
“sim” ao diálogo construtivo, “sim” ao processo construído com várias vozes,
com vários ouvidos, com várias mãos que chegam a um bom resultado. É provável
que essas emendas não sejam o que de melhor pudéssemos construir, mas é indiscutível
que é o melhor que nós podemos oferecer à Cidade, com transigência de todos os
lados, e, acima de tudo, com esforço enorme para a constituição de um consenso,
que eu espero que se consagre dentro em breve com a aprovação desse projeto que
é a vontade expressa senão da totalidade da Casa, mas da sua grande maioria.
(Palmas.)
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Apregoo e defiro Requerimento de autoria do Ver.
Alceu Brasinha, solicitando a retirada de tramitação da Emenda nº 04 ao PLCE nº
008/14.
O Ver. Mauro Pinheiro está com a palavra para
discutir o PLCE nº 008/14.
O SR. MAURO
PINHEIRO: Presidente
Professor Garcia, demais Vereadores, Vereadoras, público que nos assiste das
galerias, TVCâmara, no primeiro momento, quando chegou este projeto, Ver.
Bernardino Vendruscolo, nós dialogamos e vimos que o projeto estava muito ruim.
Chegou de afogadilho, no final, de difícil entendimento, junto com vários
projetos. Nós começamos a estudá-lo, inclusive fiz a Emenda nº 02 a este
projeto, tentando corrigir um dos erros, Ver. Dr. Thiago, que, para mim, era um
dos piores. Pior do que aumentar as taxas era burocratizar, em que o alvará de
localização, Ver. Mario Manfro, deveria ser renovado anualmente. Então, fiz uma
emenda colocando que esse alvará fosse renovado apenas de três em três anos. E
agora, segundo a Emenda que foi protocolada pelo Líder do Governo, depois de
várias reuniões com os próprios interessados, com a maioria dos empresários,
comerciantes, os que representam o comércio de Porto Alegre, as lojas, as
diversas representações empresariais, chegou-se à conclusão de que se pagará a
taxa do alvará anualmente, mas ela fica por tempo indeterminado. Ou seja, se
não mudar o ramo de atividade, não modificar o seu endereço, não modificar a
sua essência, ela não precisa tirar um novo alvará. Se não houver modificações,
somente se pagarão as taxas. Então, foi retirada essa burocracia, que era a
nossa preocupação, principalmente pelos comércios menores e aqueles comércios,
muitas vezes, formados por uma ou duas pessoas, o proprietário e sua esposa; os
minimercados lá na comunidade, Ver. Brasinha, em que somente o casal trabalha,
têm algumas dificuldades com essa burocracia. Então, fiquei contemplado com
essa nova emenda da base do Governo junto com as representações comerciais de
Porto Alegre, chegando a um acordo de que terá que se fazer um novo alvará
quando tiver alguma modificação na sua essência, senão, anualmente, vai receber
a taxa e pagar. Nós concordamos, retiramos a nossa emenda, que era de três em
três anos, e vamos votar favoravelmente ao projeto, sendo aprovadas as emendas
que foram feitas em consenso com as diversas representações. Nós já retiramos a
nossa emenda e votaremos junto com o Governo, pois achamos que assim ficou
melhor para a cidade de Porto Alegre. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Kevin Krieger está com a palavra para
discutir o PLCE nº 008/14.
O SR. KEVIN
KRIEGER: Uma
boa tarde. Eu vou procurar ser o mais breve possível, até para que a gente
possa votar e vencer a nossa pauta. Mas eu faço questão de vir à tribuna para
salientar que o diálogo nunca é demais. Nós tivemos, na sexta-feira, no
gabinete do Ver. Pujol, um encontro com as entidades que representam os
empresários da cidade de Porto Alegre. Tivemos uma longa reunião no turno da
manhã e entramos em contato com o nosso Vice-Prefeito Sebastião Melo, que eu
não sei se se encontra aqui ainda. Ele deu retorno para o Ver. Pujol, e nós, no
domingo, às 11h, nos encontramos no Paço Municipal, em conjunto com os
servidores municipais e com as entidades. Ali se travou um diálogo sério e
construtivo, em que os empresários entendiam que realmente era preciso fazer
uma reformulação nas nossas taxas municipais. Hoje, desde a primeira hora da
manhã, os nossos servidores municipais, o Governo Municipal, junto com as
entidades, sentaram o dia inteiro e construíram juntos a solução para o nosso
projeto, um projeto do Executivo. Eu faço questão, Villela, de vir aqui e salientar,
Cecchim – tu que também participaste no Paço, participaste desse processo junto
com outros Vereadores –, como é importante o diálogo e como é importante quando
o Governo nos escuta. Há alguns dias, o Governo vem nos escutando mais. Ver.
Reginaldo Pujol, quando o Governo escuta a base, a base, Ver. Cassio Trogildo,
é competente o suficiente para fazer as coisas acontecerem. Hoje, nós tomamos
uma decisão em relação ao projeto da Fazenda e vamos votar em fevereiro esse
projeto, mas vamos votar com todos os outros projetos do efeito cascata, de
todos os servidores municipais.
Faço questão de salientar e reforçar as falas
anteriores do nosso agradecimento aos servidores públicos que sentaram à mesa
da Presidência desta Casa junto com os empresários e ali se construiu o
consenso em relação ao projeto. Ali se construíram as emendas, Ver. Brasinha,
mas não um puxadinho, como tu gostas de dizer e, muitas vezes, tens razão.
Essas emendas, sem dúvida nenhuma, foram construídas no consenso, na discussão
e no debate de algumas horas.
Parabéns a vocês, parabéns à Câmara e parabéns
ao Governo Municipal, que compreendeu e nos ajudou a construir essa solução.
Sem dúvida, quem vai ganhar é a Cidade, quem vai ganhar são os empresários,
quem vai ganhar são os trabalhadores, que hoje são a parte que nos interessa
muito, Ver. Janta. Que essas pessoas possam ter seus trabalhos e,
principalmente, que a Prefeitura possa hoje ter as suas taxas regulamentadas –
talvez venhamos a discutir novamente isso – num patamar, num nível
compreensível.
(Não revisado pelo orador.)
O Sr. Engº Comassetto: Sr.
Presidente, quero fazer uma proposição. Estou dialogando, neste momento, com o
Líder do Governo para que nós possamos analisar aqui todos os projetos sobre os
quais há consenso. Temos 18 projetos para votar ainda. Então, que possamos
fazer um bloco de votação com aqueles em que há consenso. Queria que V. Exa.
convidasse os demais Líderes para que possamos dialogar aqui, por favor.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Vereador, V. Exa. pode convidar todos os
Líderes e, acordando, coloca-se em votação. Não tem problema nenhum.
O Ver. Clàudio Janta está com a palavra para
discutir o PLCE nº 008/14.
O SR. CLÀUDIO
JANTA: Sr.
Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, pensei que fosse encerrar 2014
sem ver tudo, mas estou vendo. Estou ouvindo falar muito em modernização,
regularização, estou ouvindo falar muito em parceria, mas as palavras-chave eu
não ouvi falar aqui, que é aumento de impostos. A emenda do Governo, a emenda
que foi criada aqui, ao invés de aumentar em 150% o imposto – a proposta
inicial, Ver. Dr. Thiago, era 150% de aumento –, diminuiu para 100%. Eu acho
que alguns colegas não leram o projeto todo. Eu quero agradecer a minha
assessoria, que me ajudou e leu o projeto todo. Vamos começar pela isenção. A
isenção era de três anos – três anos! As pessoas eram isentas. Agora, caiu para
um ano. Se isso não é aumento, eu não sei o que é aumento. Tinha três anos de
isenção, agora caiu para um ano. Se isso não é aumento, eu não sei o que é
aumento. Uma área de cem metros quadrados, no projeto original, era um real,
continua sendo um real. Cem metros quadrados! O Líder do PT disse que vários
estabelecimentos agora iriam regularizar, mas estão sendo taxados três vezes
porque tem o IPTU, tem a Taxa de Lixo e, agora, tem mais esse imposto. Ele acha
que o mercadinho lá do Mário Quintana vai pagar imposto! O pequeno, novamente,
está sendo penalizado: a área dos grandes empreendimentos diminuiu um pouco;
para o pequeno, continua a mesma coisa.
Eu, o Ver. Clàudio Janta, o meu Partido, a minha
Central, nós somos contra qualquer aumento de impostos. O povo brasileiro não
aguenta mais pagar imposto! E, se fosse verdade, colegas Vereadores – Ver.
Valter Nagelstein, Ver. Kevin Krieger – que a Cidade estava diminuindo
impostos? Ontem, eu não vi nada disso no Fantástico, nem no Programa de
Domingo; não vi, hoje de manhã, nos programas matinais. Imaginem, isso seria
notícia nacional: cidade de Porto Alegre dá exemplo e reduz impostos! Isso
seria notícia nacional! Mas, não. A verdade verdadeira é que estamos aumentando
impostos. Então, acho que temos de parar de mentir; nós temos que parar de
enganar e assumir a verdade. Eu vou votar contra este projeto. Sou contra
qualquer aumento de imposto. Chega! A população de Porto Alegre, o pequeno
empreendedor, não aguenta mais pagar imposto. Os senhores tinham que estar aqui
um pouquinho antes, porque nós votamos aqui isenção, o mau pagador agora está
liberado. Um pouco antes aqui, de manhã, liberou-se, porque a Prefeitura achou
mais prático liberar o mau pagador, porque as custas judiciais são muito caras.
Então, libera! Até R$ 70 mil não precisa pagar, está liberado. Liberado! Mas os
senhores vão pagar a conta. Novamente, o comércio de Porto Alegre, do qual sou
oriundo, vai pagar a conta. Novamente, chamaram o comércio de Porto Alegre para
a mesa para pagar a conta; o maior empregador desta Cidade novamente foi
chamado para pagar a conta. Por que não é chamado para discutir as obras
viárias de Porto Alegre?...
(Som cortado automaticamente por limitação de
tempo.)
(Presidente concede tempo para o término do
pronunciamento.)
O SR. CLÀUDIO
JANTA: ...Por
que não é chamado para discutir quando há intervenção numa grande avenida em
Porto Alegre e essa intervenção fica um ano, dois anos prejudicando o comércio
local? Por que não é chamado para discutir a Lei nº 3005/93, que dava isenção
de 3 anos e agora estão onerando? Está aqui todo o comércio no projeto, desde a
venda de ovos, combustível, shopping center, minimercados, atacadinhos, tudo,
até crematório! E hoje diminuímos o ISSQN das gráficas. Tem que ver o discurso
do nosso parceiro...
(Som cortado automaticamente por limitação de
tempo.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Tarciso Flecha Negra se inscreve e cede
o seu tempo ao Ver. Clàudio Janta.
O SR. CLÀUDIO
JANTA:
Obrigado, Sr. Presidente. Tem que ver que maravilha foi o discurso de que nós
não podíamos botar as gráficas para fora de Porto Alegre. Não podemos! Não
podemos botar nenhuma empresa para fora de Porto Alegre! Agora, os senhores são
reféns de Porto Alegre, porque quem compra na Rua dos Andradas, vai comprar na
Rua dos Andradas; quem compra na Av. Voluntários, vai comprar na Av.
Voluntários e não vai comprar em Guaíba, não vai comprar em Canoas, não vai
comprar em Gravataí, não vai comprar em Cachoeirinha. Mas as gráficas vão para
Cachoeirinha; as lojas de confecção vão para Cachoeirinha. Pasmem, senhores, as
pessoas são cremadas em São Leopoldo ou em Viamão, e agora descobri por quê: é
caro para caramba cremar aqui em Porto Alegre. Imagina um cara do meu tamanho -
se é por peso esse negócio, estou ferrado! Tudo é mais caro em Porto Alegre!
Este projeto era tão importante para Cidade que
foi apresentado no dia 12 de novembro. Olhem a importância que dão para os
senhores empreendedores e geradores de emprego que, diga-se de passagem, são os
maiores geradores de emprego de Porto Alegre. Olhem a importância que dão aos
senhores: foram chamados no domingo para falar sobre o projeto!
O Sr. Dr.
Thiago: V.
Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Clàudio Janta, quero
parabenizá-lo pelo pronunciamento e dizer que estamos completamente de acordo.
Este projeto vai dificultar e inviabilizar o pequeno mercado da comunidade
carente, do loteamento irregular. É importante que se diga isso. Depois, não
vão dizer que não entenderam o projeto. Este projeto vai fazer com que os
licenciamentos, na prática, sejam de um ano e não mais de três anos como são
hoje, porque se o indivíduo mudar a atividade econômica - e a gente sabe como é
vulnerável o comércio da pequena localidade. Então, estamos de pleno acordo com
a sua posição e com o seu pronunciamento, porque, de fato, vai onerar ainda
mais a atividade produtiva. E quando há um problema no Paço Municipal, esse
problema é trazido para a Câmara de Vereadores para ser deslindado.
O SR. CLÀUDIO
JANTA: Muito
obrigado, Ver. Dr. Thiago. Quero lembrar os nobres colegas Valter Nagelstein,
Idenir Cecchim e Engº Comassetto, que usaram a tribuna aqui de manhã,
defendendo, assim como eu defendi, a redução de ISSQN para o setor gráfico. A
Dimed empregava mais de 2 mil pessoas e saiu de Porto Alegre e não foi por
nenhum problema operacional. O Walmart, que tinha seu CD lá na Av. Sertório,
está indo para Eldorado junto com a Dimed. Então, eu quero dizer para os
senhores o seguinte: se em breve vários atacadistas forem para Eldorado, forem
para Canoas, forem para Gravataí como foi a Rainha das Noivas, como foi o
Tevah, forem para Alvorada como foram alguns supermercados, forem para Viamão
como já foram algumas empresas, não adianta depois, no afogadilho, fazermos
redução de impostos. Depois que o investimento sai, depois que o comércio sai e
monta grandes CDs, para voltar é muito difícil, muito difícil mesmo. Então,
estamos incluindo todos os setores de atacado, grandes empresas que, com a
oferta maior das cidades vizinhas, poderão sair de Porto Alegre, porque a nossa
ganância, a nossa vontade de arrecadar impõe aos maiores geradores de emprego
do nosso Município um aumento de impostos. E não venham me dizer que isso não é
aumento de impostos, porque a matemática é uma ciência exata, ela não mente:
dois mais dois são quatro, nunca vão ser três ou cinco. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Obrigado, Ver. Janta.
Apregoo e defiro Requerimento de autoria da Ver.
Fernanda Melchionna, solicitando a retirada de tramitação da Emenda nº 09 ao
PLCE nº 008/14.
Apregoo Emenda nº 11, de autoria da Ver.
Fernanda Melchionna, ao PLCE nº 008/14.
Apregoo Requerimento de autoria da Verª Fernanda
Melchionna, solicitando dispensa do envio da Emenda nº 11 ao PLCE nº 008/14 à
apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores
que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
O Ver. Delegado Cleiton está com a palavra para
discutir o PLCE nº 008/14.
O SR. DELEGADO
CLEITON: Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, público que aqui nos assiste, eu sou daqueles que
respeita quem dá emprego, sou daqueles que quanto mais empresários e empresas
fortes, mais trabalhadores estarão fora da linha da violência. Dar emprego
também é participar de um projeto de Segurança pública. Eu gostaria de louvar
aqui o Vice-Prefeito pela sua sensibilidade, os Vereadores que estiveram presentes
nas negociações, os técnicos e fiscais da Prefeitura, que em todo momento,
estiveram auxiliando para que este projeto saísse, e, também, os empresários,
as representações que estiveram conversando para que este fosse um projeto de
todos. Quando aqui se vem falar que estaria aumentando e quebrando os pequenos
empresários, na verdade, ao contrário, senhores. Na verdade, se socializou, se
fez uma justiça tributária para os pequenos empresários. Aquela sapataria
localizada na travessa da Av. Tramandaí com a Rua Gávea, que está localizada lá
há anos e passou de pai para filho, vai ser beneficiada. Foi consenso dos
empresários que essa tributação seria o meio justo. Eu não me manifestei nas
duas ou três ocasiões em que estivemos juntos – inclusive domingo pela manhã,
com aquela chuva, estava presente na reunião –, e o que se dizia era que se
queria contribuir de uma forma justa.
Parabéns aos senhores empresários, parabéns às
suas federações, parabéns às suas associações e parabéns aos técnicos, que
tiveram influenciando e colocando para os Vereadores que este é um projeto
importante. Fala-se muito aqui em redistribuição de renda, então, que façamos
essa redistribuição tributária de uma forma justa, porque se sentou para uma
negociação. É importante que seja dito isto, que este projeto aqui foi
construído por diversas mãos, por Vereadores, pelo Governo, pelos empresários
e, principalmente, pelos técnicos. Parabéns, e eu peço aos colegas que votem
este projeto para que possamos socializar e redistribuir a tributação do
Município. Obrigado, senhores.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em
votação nominal, solicitada pelo Ver. Clàudio Janta, a Emenda nº 01 ao PLCE nº
008/14. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADA por 29 votos SIM
e 02 votos NÃO.
O Sr. Airto Ferronato
(Requerimento): Sr. Presidente, solicito que sejam votadas em bloco as
Emendas nº 05, nº 06, nº 07, nº 08 e nº 10 ao PLCE nº 008/14.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Clàudio
Janta, o Requerimento do Ver. Airto Ferronato. (Pausa.) (Após a apuração
nominal.) APROVADO por 26 votos SIM e 04 votos NÃO.
Em votação nominal o bloco das Emendas nº 05, nº
06, nº 07, nº 08 e nº 10 ao PLCE nº 008/14. (Pausa.) (Após apuração nominal.) APROVADO por 28 votos SIM e 04 votos
NÃO.
Em votação a Emenda nº 11 ao PLCE nº 008/14.
A Sra. Fernanda Melchionna:
Presidente,
só queria esclarecer que a nossa emenda trata da adequação de um pleito dos
agentes de fiscalização, que requerem que seja um dos pré-requisitos para a
carreira a questão do ensino superior. Já vieram na Tribuna Popular os agentes,
a sua associação, que estão sempre nesta luta; daí nasceu esse projeto, e nós
estamos pedindo o voto dos Vereadores e Vereadoras.
O Sr. Airto Ferronato: Vou ser breve.
Como fiscal também sou favorável, agora, o Executivo está tratando do assunto.
Vamos votar contrariamente e tratamos no ano que vem.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): A emenda não foi destacada, Vereador; vamos
votar conforme a orientação de V. Exa. ou de outros.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em votação nominal a Emenda nº 11 ao PLCE nº
008/14. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADA por 13 votos SIM, 14 votos NÃO e 04 ABSTENÇÕES.
A Sra. Fernanda Melchionna:
Presidente,
apenas uma dúvida: posso requerer renovação de votação, uma vez que o resultado
tem apenas um voto de diferença?
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Hoje, não tem como, Vereadora.
A Sra. Fernanda Melchionna:
Não,
em fevereiro.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Só que fevereiro já é outra realidade. Estou
sendo sincero com V. Exa., porque, como é matéria tributária, ficará somente
para 2016. Mas poderá ser feito: V. Exa. requisita, mas ficará valendo somente
para 2016.
O Sr. Valter Nagelstein: Sr. Presidente,
quero lembrar que no acordo que fizemos hoje mais cedo para examinar a questão
do funcionalismo como um todo, essa questão necessariamente entra. Porque nós
temos que pensar não só nos fiscais de tributos do Município, mas nos fiscais
da SMIC, do DMLU, da SMAM. Por isso, Ver.ª Fernanda, me parece que no acordo
que fizemos está contemplado o seu desejo.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Pode estar contemplado qualquer acordo, só que o
seu pleito foi indeferido em razão da votação. Como se trata de lei
complementar, precisaria de 19 votos “sim”, só teve 14, então não cabe recurso
nesse aspecto.
A Sra. Fernanda Melchionna: Apenas para
esclarecer: não trata do impacto do efeito cascata, é uma alteração do padrão,
uma luta histórica dos agentes de fiscalização. Não tem nada a ver com as
outras legislações referentes à implementação ou impacto do efeito cascata no
Município. Mas nós podemos fazer por meio de Indicativo também. É uma ideia
para trabalhar no mês de fevereiro e fortalecer a luta.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em votação nominal o PLCE nº 008/14. (Pausa.)
(Após a apuração nominal.) APROVADO por
27 votos SIM, 02 votos NÃO e 02 ABSTENÇÕES.
Apregoo ofício de autoria dos Vereadores
Bernardino Vendruscolo, Clàudio Janta e Tarciso Flecha Negra: (Lê)
“Excelentíssimo Sr. Presidente da Câmara de Porto Alegre, os Vereadores que
subscrevem vêm requerer o desfazimento do Bloco Partidário constituído pelas
bancadas do Partido Republicano da Ordem Social, PROS; Partido Social
Democrático, PSD; e Solidariedade, SDD. Porto Alegre, 22 de dezembro de 2014.”
Esses partidos estão se desfazendo do bloco em função da Comissão
Representativa.
Informo que a Comissão Representativa
apresentada é a seguinte: Vereadores Mauro Pinheiro e Marcelo Sgarbossa, do PT;
Vereadores Paulo Brum e Alceu Brasinha do PTB; Vereadores Delegado Cleiton e
Márcio Bins Ely, do PDT; Vereadores Professor Garcia e Lourdes Sprenger, do
PMDB; Ver. Reginaldo Pujol, do DEM; Ver.ª Jussara Cony, do PCdoB; Ver. João
Carlos Nedel, do PP; Ver.ª Any Ortyz, do PPS; Ver. Waldir Canal, do PRB; Ver.
Bernardino Vendruscolo, do PROS; Ver. Paulinho Motorista, do PSB; Ver. Tarciso
Flecha Negra, do PSD; Ver. Pedro Ruas, do PSOL; Ver. Clàudio Janta, do
Solidariedade; e Ver. Mario Manfro, do PSDB.
Em votação a nominata apresentada para a
composição da Comissão Representativa. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a
aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA.
Passo a ler a composição das Comissões
Permanentes. Comissão de Constituição e Justiça – CCJ. Composta pelos
Vereadores Elizandro Sabino, Márcio Bins Ely, Nereu D’Avila, Valter Nagelstein,
Waldir Canal, Lourdes Sprenger e João Derly.
Comissão de Economia, Finanças e Orçamento e do
Mercosul – CEFOR. Composta pelos Vereadores João Carlos Nedel, Bernardino
Vendruscolo, Guilherme Socias Villela, Idenir Cecchim e Airto Ferronato.
Comissão de Urbanização, Transporte e Habitação
– CUTHAB. Composta pelos Vereadores Engº Comassetto, Alceu Brasinha, Delegado
Cleiton, Clàudio Janta, Cassio Trogildo e Séfora Mota.
Comissão de Educação, Cultura, Esporte, Lazer e
Juventude – CECE, composta pelos Vereadores Any Ortiz, Reginaldo Pujol, Sofia
Cavedon, Tarciso Flecha Negra e Professor Garcia.
Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos
Humanos e Segurança Urbana – CEDECONDH. Composta pelos Vereadores Fernanda
Melchionna, Paulinho Motorista, Alberto Kopittke, João Bosco Vaz, Mônica Leal e
Pedro Ruas.
Comissão de Saúde e Meio Ambiente – COSMAM.
Composta pelos Vereadores Marcelo Sgarbossa, Paulo Brum, Kevin Krieger, Jussara
Cony, Dr. Thiago e Mario Manfro.
Em votação a composição das Comissões
Permanentes. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADA. O Presidente e Vice-Presidente de cada
Comissão serão escolhidos entre seus pares.
O Sr. Engº Comassetto: Nós fizemos,
juntamente com o Ver. Airto Ferronato e o Ver. Mauro Pinheiro, uma proposta de
construção de votação. Temos 13 projetos em que temos acordo de votar sem
discussão. Votaremos um a um sem discussão. Seis projetos, que não têm acordo;
portanto, desses faremos análise deles. E temos dois ou três que queremos
debater.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Então, se houver acordo, começaríamos a votar os
projetos em bloco.
O Sr. Engº Comassetto: Em 13 projetos,
da oposição e da situação e demais colegas que dialogaram, temos acordo, é
possível votar em bloco.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Havendo acordo, votaríamos primeiros esses? Ver.
Airto Ferronato, apresente a sua sugestão, por gentileza.
O Sr. Airto Ferronato: Nós conversamos
com diversos Vereadores e chegamos a essa possibilidade de votação em bloco.
Seriam os projetos... Não é possível a votação em bloco. Então, votaremos, em
primeiro lugar, sem discussão.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Vereador, como estava sendo proposto em bloco -
aí é um acordo que depende dos senhores para agilizar o processo –, porém não é
possível dessa maneira porque são matérias diferentes que serão votadas, mas se
houver entendimento e bom senso, nós poderemos não fazer a discussão.
O Sr. Valter Nagelstein:
O
PLE nº 037/14, que trata da Taxa de Licenciamento Ambiental, faz parte do mesmo
corpo do acordo que nós acabamos de votar aqui. Então, nós temos que votar
necessariamente porque é da mesma família. Eu dou até acordo para votar o do
pessoal do DMAE que está aqui, mas tem que votar o PLE nº 037/14, o próximo que
tem que ser, Presidente.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Ver. Valter, vocês que estão acordando, não é
esta Presidência. Eu escuto todas as manifestações necessárias, desde que vocês
se entendam. Vocês apresentem as sugestões, e nós votamos. Ver. Valter, só
combinem para ver como será.
O Sr. Airto Ferronato
(Requerimento): Sr. Presidente, solicito a seguinte ordem de votação: PLCE nº 009/14, PLCL nº 018/14, PR nº 028/14,
PLCE Nº 011/14, PLL Nº 168/14 e PLL nº 209/13.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em votação o Requerimento de autoria do Ver.
Airto Ferronato. (Pausa.) Os
Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO, com o voto contrário dos
Vereadores Clàudio Janta e Marcelo Sgarbossa.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento:
bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. Nº 2617/14 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR
DO EXECUTIVO Nº 009/14, que institui os preços públicos para os
serviços que menciona e revoga a Lei Complementar nº 203, de 28 de dezembro de
1989. Com Emenda nº 01.
Parecer
Conjunto:
- da CCJ,
CEFOR, CUTHAB, CECE e CEDECONDH. Relator-Geral Ver.
Reginaldo Pujol: pela aprovação do Projeto.
Observações:
- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA
- art. 82,
§ 1º, I, da LOM;
- incluído na
Ordem do Dia em 15-12-14.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PLCE nº 009/14. (Pausa.) Não há
quem queira discutir. Em votação nominal a Emenda nº 01 ao PLCE nº 009/14.
(Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADA
por 10 votos SIM, 16 votos NÃO e 03 ABSTENÇÕES.
Em votação nominal o PLCE nº 009/14. (Pausa.)
(Após a apuração nominal.) APROVADO
por 24 votos SIM.
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. Nº 1653/14 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR
DO LEGISLATIVO Nº 018/14, de autoria do Ver. João Carlos Nedel, que
altera a ementa, o § 2º do art. 1º, o inc. I do caput do art. 2º e a al.
b do inc. II do caput do art. 3º e inclui § 3º no art. 1º da Lei
Complementar nº 555, de 13 de julho de 2006, alterada pela Lei Complementar nº
574, de 2 de julho de 2007, dispondo sobre a proibição do uso de produtos
fumígenos em recintos coletivos e em recintos de trabalho coletivo.
Pareceres:
- da CCJ. Relator Ver. Marcelo Sgarbossa: pela
inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;
- da CEFOR. Relator Ver. Bernardino Vendruscolo: pela
aprovação do Projeto.
Observações:
- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA
- art. 82,
§ 1º, I, da LOM;
- incluído na
Ordem do Dia em 10-12-14 por força do art. 81 da LOM.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PLCL nº 018/14. (Pausa.) Não há
quem queira discutir. Em votação nominal. (Pausa.)
(O Ver. Mauro Pinheiro reassume a presidência
dos trabalhos.)
O Sr. Valter Nagelstein: Justificativa
de voto: meu voto é contrário porque acho que essa questão já está coberta pela
legislação Federal.
O SR.
PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Em votação nominal o PLCL nº 018/14. (Pausa.)
(Após a apuração nominal.) APROVADO por
20 votos SIM, 04 votos NÃO e 02 ABSTENÇÕES.
O Sr. Clàudio Janta: Justificativa
de voto. Esta Casa, cada vez mais, está dificultando a vida dos investidores.
Se chegarmos hoje em vários bares e restaurantes que têm mesas na rua, eles
tiveram que proibir seus clientes de fumar. Eu dou o exemplo de bares
tradicionais de Porto Alegre, onde os clientes estão fumando na calçada hoje em
dia. Acho que estamos cada vez mais afastando os investimentos de Porto Alegre.
(O Ver. Professor Garcia reassume a presidência
dos trabalhos.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Quero dizer que esta matéria é matéria
pertinente, é matéria federal, só estamos fazendo a adequação necessária.
O Sr. Mauro Pinheiro: Ver. Garcia,
quero dizer que também votei favorável. Seria contrário, mas, como é uma
adequação à Lei Federal, não há o que fazer.
O Sr. Reginaldo Pujol: Eu voto “não”,
Sr. Presidente, por coerência. Eu sou ex-fumante, mas defendo a liberdade das
pessoas.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. Nº 2001/14 – PROJETO DE RESOLUÇÃO
Nº 028/14,
de autoria do Ver. Idenir Cecchim, que concede o Diploma Honra ao Mérito à
professora Rosa Angela Chieza.
Pareceres:
- da CCJ.
Relator Ver. Reginaldo Pujol: pela inexistência de óbice de natureza jurídica
para a tramitação do Projeto;
- da CECE.
Relator Ver. Kevin Krieger: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na
Ordem do Dia em 17-11-14.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PR nº 028/14. (Pausa.) Não há quem
queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam
permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento:
bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. Nº 2728/14 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR
DO EXECUTIVO Nº 011/14, que altera o § 9º do art. 2º; inclui arts. 2º-A
e 5º-B na Lei Complementar nº 505, de 28 de maio de 2004, alterada pela Lei
Complementar nº 723, de 30 de dezembro de 2013 – que dispõe sobre alíquotas de
contribuição previdenciária para fins de custeio do Regime Próprio de
Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Porto Alegre, e dá
outras providências –, para adequação do nome do índice de atualização
monetária aplicável às parcelas de alíquota suplementar pagas em atraso; inclui
autorização para parcelamento de Débitos e dação de bens imóveis e direitos de
qualquer natureza para fins de amortização do Déficit Atuarial; e dá outras
providências.
Parecer
Conjunto:
- da CCJ,
CEFOR, CUTHAB, CEDECONDH e COSMAM. Relator-Geral
Ver. Reginaldo Pujol: pela aprovação do Projeto.
Observações:
- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA
- art. 82,
§ 1º, I, da LOM;
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PLCE nº
011/14. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação nominal o PLCE
nº 011/14.(Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO
por 27 votos SIM.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. Nº 1799/14 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO
Nº 168/14,
de autoria do Ver. Delegado Cleiton, que altera o § 2º do art. 1º e inclui § 3º
no art. 1º e art. 1º-A, todos na Lei nº 7.768, de 18 de janeiro de 1996,
alterada pela Lei nº 11.497, de 1º de novembro de 2013; inclui parágrafo único
no art. 1º e art. 2º-A na Lei nº 10.365, de 23 de janeiro de 2008; e inclui §
4º no art. 1º, altera o caput do art. 2º e revoga o parágrafo único do art.
2º, todos na Lei nº 11.584, de 21 de fevereiro de 2014; determinando que as
vagas reservadas para veículos em transporte de pessoas com deficiência,
idosos, gestantes e pessoas acompanhadas de crianças de colo sejam
identificadas com sinalização vertical, estabelecendo sanções para o caso de
seu descumprimento e dando outras providências.
Pareceres:
- da CCJ. Relator Ver. Marcelo Sgarbossa: pela
inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;
- da CEFOR. Relator Ver. Cassio Trogildo: pela
aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na
Ordem do Dia em 15-12-14 por força do art. 81 da LOM.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PLL nº 168/14. (Pausa.) Não há
quem queira discutir. Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Clàudio Janta.
(Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO
por 28 votos SIM.
O Sr. Valter Nagelstein:
Sr.
Presidente, conforme eu já havia invocado anteriormente, com o acordo dos
Partidos de oposição e com o acordo do Líder do Governo, o PLE nº 037/14, que é
da mesma família daquele outro primeiro que nós votamos, que é das taxas
ambientais, nós tínhamos acertado que votaríamos os dois juntos, mas, por um
lapso de orientação, esse aqui acabou ficando. Então, gostaria que se votasse o
PLE nº 037/14, que trata da mesma questão das taxas, daquilo que já foi
acordado, Presidente.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Vereador, dentro daquela formulação, que já foi
votada, nós temos o PLL nº 209/13
para ser votado agora. Eu pergunto, se V. Exa. quer trocar, não votar PLL nº 209/13 agora, que é do Ver. Paulinho
Motorista, e votarmos o PLE nº 037/14.
(Pausa.) Há acordo.
(Tumulto no plenário.)
O Sr. Waldir
Canal
(Requerimento): Sr. Presidente, eu gostaria que
votasse o PLE
nº 031/14, que está acordado para
votação.
O
SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Está acordado ou não está acordado? Em
votação o Requerimento de autoria do Ver. Ver. Waldir Canal. (Pausa.)
O Sr. Engº Comassetto: Desculpe, Sr. Presidente, nós fizemos um
conjunto que não tem discussão, tem acordo. Então, eu acho que tem que seguir a
ordem.
O
SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Eu sei, Vereador, só que se o Vereador
vem aqui e pede, eu tenho que dar deferimento; se é sim ou não, não sei.
O Sr. Mario Fraga: Presidente, o
do Ver. Paulinho é simples, vai ser aprovado por unanimidade.
O
SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Vereador, o do Vereador Paulinho não está
em questão, porque vai ser votado, é o próximo projeto. Mas os Vereadores estão
tentando incluir outros.
O Sr. Mario Fraga: Vota o do Ver.
Paulinho e depois discutimos o resto.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Ver. Mario Fraga, depois do projeto do Ver.
Paulinho, tem o PLE nº 037/14.
O Sr. Engº Comassetto: Sr.
Presidente, se me permite, a lista dos acordados, que foi lida aqui, foi lida
de forma incompleta. Eu sugiro que o Ver. Mauro conclua a leitura de todos que
estão acordados, dos demais que não foram lidos na primeira etapa, para que
todos fiquem sabendo o que será votado na sequência, sem problema.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Eu consulto, se o que vai ser lido tem um acordo
prévio. (Pausa.)
(Tumulto no plenário.)
O Sr. Engº Comassetto: Sr. Presidente, tem uma lista onde não
consta só o do Ver. Paulinho, tem esse e tem os outros, eu gostaria que lessem.
O SR. PRESIDENTE
(Professor Garcia): Vereador, o do Ver. Paulinho será o próximo
projeto a ser votado.
O Sr. Mario Fraga: A sugestão aqui
é que se leia para que todos fiquem sabendo.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Então, que se leia todos, sem problemas.
O Sr. Airto Ferronato (Questão de
Ordem): Eu
concordo em ler todos, eu estou dizendo que nós temos o do Ver. Paulinho
Motorista.
(Manifestações no plenário.)
O Sr. Airto Ferronato: Não compreendi
por que o Vereador está tão afoito, se nós estamos votando até o projeto dos
Guardas, que é o PLL nº 168/14, e depois ficou combinado de vermos os outros
cinco.
O Sr. Engº Comassetto: Sr.
Presidente, não há problema. Mas o Ver. Ferronato leu a lista incompleta, e os
demais colegas estão querendo ver os seus projetos. Estou pedindo que seja lida
a lista completa.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 1931/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 209/13, de autoria do
Ver. Paulinho Motorista, que proíbe a interrupção do fornecimento de energia
elétrica nos casos que especifica.
Pareceres:
- da CCJ. Relator Ver. Márcio Bins Ely: pela
existência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;
- da CEFOR. Relator Ver. Airto Ferronato: pela
aprovação do Projeto;
- da CUTHAB. Relator Ver. Clàudio Janta: pela
aprovação do Projeto;
- da CEDECONDH. Relator Ver. João Bosco Vaz: pela
rejeição do Projeto (empatado).
Observação:
- incluído na
Ordem do Dia em 15-12-14.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PLL nº 209/13. (Pausa.) Não há
quem queira discutir. Em votação nominal, solicitada pelo Clàudio Janta.
(Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO
por 24 votos SIM, 01 voto NÃO e 01 ABSTENÇÃO.
O Sr. Valter Nagelstein: Presidente, eu
só não votei favoravelmente, embora reconheça os méritos, porque acho que não é
atribuição da municipalidade regular a prestação de serviço, que é de uma
concessionária ou de uma empresa estatal que fornece energia. Muito obrigado.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Feito o registro.
O Sr. Mauro Pinheiro
(Requerimento): Sr. Presidente, solicito a alteração da ordem da
priorização de votação, para que possamos, imediatamente, passar à discussão e
votação do PLE nº 037/14, do PLE nº 040/14, do PLL nº 104/14, do PLCL nº
022/14, do PLL nº 209/14, do Requerimento nº 116/14 e do Requerimento nº
120/14; logo após, do PLE nº 041/14, do PLL nº 205/14, do PLE nº 031/14, do PLL
nº 249/13 e do PLE nº 032/14. Após retornaremos à ordem normal.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em votação o Requerimento de autoria do Ver.
Mauro Pinheiro. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento:
bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. Nº 2615/14 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO
Nº 037/14,
que altera a ementa, inclui art. 10-A, dá nova redação ao art. 19 e revoga os
arts. 14, 15, 16, 17 e 18 e os anexos I e II na Lei nº 8.267, de 29 de dezembro
de 1998, que dispõe sobre o licenciamento ambiental no Município de Porto
Alegre, cria a Taxa de Licenciamento Ambiental e dá outras providências,
incluindo exigências ao licenciamento ambiental e de inscrição no Cadastro
Técnico Estadual de Atividades potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de
Recursos Ambientais e excluindo os dispositivos que criam a taxa de
licenciamento ambiental.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR, CUTHAB, CEDECONDH e COSMAM.
Relator-Geral Ver. Reginaldo Pujol: pela aprovação do Projeto.
Observações:
- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta
dos membros da CMPA - art. 113 da LOM.
- incluído na
Ordem do Dia em 15-12-14.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PLE nº 037/14. (Pausa.) O Ver.
Clàudio Janta está com a palavra para discutir o PLE nº 037/14.
O SR. CLÀUDIO
JANTA:
Eu que digo pelo amor de Deus, mais uma taxa para o povo de Porto Alegre! Todos
os projetos que nós pegamos até agora, do Executivo, têm a palavra taxa; os
técnicos poderiam, pelo menos, ter mudado a palavra, botado outra palavra, tudo
é taxa. É taxa, é taxa, é taxa! Eu acho que foram fazer a contabilidade do
Município e viram que o negócio está feio. Eu ainda falei para o Gil que as
coisas tinham que ser mais transparentes, porque o discurso é que estão nos
tirando 20%, Ver. Tarciso, estão diminuindo em 20%. Mas lá na emenda, Ver.
Cecchim, lá no meio do projeto, cria-se, à mercê do órgão, uma forma de
arrecadação. Então, foge do controle desta Casa e o órgão cria a taxa que
quiser, cria a forma de arrecadação que quiser. Parece, quando a gente lê, que
estão reduzindo em 20%. Realmente, quando me mostraram eu disse: que legal, o
Governo está reduzindo. Aí, quando vamos ler as letras miúdas do contrato,
vemos que, na verdade, se está dando poder para o órgão criar formas de
arrecadar bem superior até aos 20%. Nós votamos contra todas essas benesses do
Governo, e isso não foi noticiado por nenhuma imprensa, deveria ter sido
manchete de todos os jornais, destaque de toda a imprensa escrita, toda a
imprensa falada, televisionada, e isso não aconteceu porque nessa tarde nós
vimos coisas históricas aqui. Porto Alegre é o Município que, hoje, mais
benesses fez ao seu povo, reduziu o imposto para os lojistas, reduziu o imposto
para o povo pobre, reduziu o IPTU, e, agora, reduz o imposto ambiental. Então,
na verdade, o Município só muda o nome, o Município faz uma maquiagem, e lá no
meio do projeto mostra as suas garras. Então, como nós votamos contra, até
agora, a todos esses projetos que falam em taxas, aumentos de impostos e em
todas as coisas que o Governo vem fazendo, nós vamos manter a nossa coerência,
votando contra mais um projeto que fala sobre taxas, e, no meio dele, vem
atribuições que condizem com a arrecadação do Município.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Airto Ferronato está com a palavra para
discutir o PLE nº 037/14.
O SR. AIRTO
FERRONATO: Só
respondendo ao Janta: meu caro Ver. Janta, a taxa já existe, nós apenas estamos
tirando de leis esparsas e colocando na Lei Complementar nº 07, de 1973, que é
o Código Tributário, e isso melhora bastante, porque é uma lei tratando de
todos os tributos.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Dr. Thiago está com a palavra para
discutir o PLE nº 037/14.
O SR. DR.
THIAGO: É,
Ver. Janta, não estamos tendo o mesmo entendimento de outros colegas. Onera,
sim, e isso fica bem claro nos artigos do projeto. Só para terem uma ideia da
nova redação do art. 19, Ver. Janta, da Lei Municipal nº 8.267, de 29 de
dezembro de 1998: o não cumprimento ao disposto no § 1º do art. 12 implicará na
aplicação de multa a ser fixada por autoridade entre 500 e 10.000 Ufirs. Isso
não tinha anteriormente, Ver. Clàudio Janta. Então eu quero, novamente, me
manifestar aqui contrário a um projeto que venha para esta Casa sem discussão
prévia. Por que se teve tanto cuidado nos outros projetos, que acabaram sendo
votados? A SMAM veio aqui, fez uma apresentação; o Mauro esteve aqui, fez uma
extensa apresentação, acabou nos convencendo, a partir de uma audiência
pública, da importância do projeto, e a este projeto não foi tomado o devido
cuidado.
O Sr. Reginaldo
Pujol:
V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Eu só pediria a V. Exa.
que atentasse para a emenda do Ver. Airto Ferronato, que corrige isso que V.
Exa. está colocando, na medida em que ela retira isso que V. Exa. demonstra
como equivocada – e tem razão Vossa Excelência. Mas já foi reconhecido que está
equivocada essa situação e que tem que ser retirada do projeto.
O SR. DR.
THIAGO:
Eu vou atentar, Ver. Pujol. V. Exa. realmente sempre tem um cuidado objetivo e
necessário. E quero dizer que, mais uma vez, de forma açodada e sem a devida
discussão, os projetos vêm para cá com aumento de taxas e nós, na dúvida,
votaremos contra esse aumento. Já fizemos isso no projeto anterior e vamos nos
pronunciar assim neste projeto. Mas atentarei de forma cuidadosa nessa
observação que V. Exa. coloca.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em votação nominal, solicitada pelo Ver.
Clàudio Janta, a Emenda nº 01 ao PLE nº 037/14. (Pausa.) (Após a apuração
nominal.) APROVADA por 25 votos SIM e 01 voto NÃO.
Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Clàudio
Janta, o PLE nº 037/14. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 24 votos SIM e 02 votos NÃO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento:
bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. Nº 2782/14 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO
Nº 040/14,
que estende a vantagem prevista no art. 61 da Lei nº 6.203, de 3 de outubro de
1988, alterada pela Lei nº 6.412, de 9 de junho de 1989, que estabelece o Plano
Classificado de Cargos dos Funcionários do Departamento Municipal de Água e
Esgoto, dispõe sobre o Plano de Pagamento e dá outras providências, aos
detentores da Classe de Cargos de Guarda Municipal. Com Emenda nº 01.
Parecer
Conjunto:
- da CCJ,
CEFOR, CUTHAB e CEDECONDH. Relator-Geral Ver. Delegado
Cleiton: pela aprovação do Projeto.
Observações:
- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA
- art. 82, § 1º, III, da LOM;
- incluído na
Ordem do Dia em 15-12-14.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia Em discussão o PLE nº 040/14. (Pausa.)
A Sra. Fernanda Melchionna: Presidente, esse projeto tem a Emenda nº
01, que é de minha autoria e do Ver. Pedro Ruas. Eu queria esclarecer a emenda,
porque esse projeto é muito meritório e dá uma gratificação aos guardas
municipais que exercem a função de motorista do DMAE, e não veio o projeto
similar para o DEMHAB. Nós estamos incluindo, com a Emenda nº 01, os
trabalhadores do DEMHAB.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Feito o registro, Vereadora.
O Sr. Reginaldo Pujol: Vereador,
infelizmente, essa emenda está mal colocada. No Plano Classificado de Cargos
dos Funcionários do DMAE, nós não podemos botar nada com relação ao DEMHAB. A
ideia está boa, vocês somente a corrijam em outro momento.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Não há quem queira discutir. Em votação nominal,
solicitada por esta Presidência, a Emenda nº 01 ao PLE nº 040/14. (Pausa.)
(Após a apuração nominal.) REJEITADA por
14 votos SIM, 09 votos NÃO e 04 ABSTENÇÕES.
Em votação o PLE nº 040/14. (Pausa.) O Ver.
Clàudio Janta está com a palavra para encaminhar a votação do PLE nº 040/14.
O SR. CLÀUDIO
JANTA: Sr.
Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, realmente há questões
trabalhistas do Município que dão um nó na minha cabeça. A minha vida inteira
eu fui dirigente sindical, mais precisamente há 30 anos, somando ainda o tempo
de iniciativa privada, e, na iniciativa privada, de acordo com o Código
Brasileiro de Construções, motorista é uma categoria diferenciada. E tanto faz
se ele for do DMAE, do DMHAB, do DEP, da Guarda Municipal, do DMLU ou é cedido
para a Câmara! Ele é motorista e tem salário de motorista! E se ele for guarda
do Município, do DMAE, do DEP, do DMLU, da Prefeitura ou de qualquer repartição
pública, ele é guarda, porque a categoria é diferenciada. Então, a alegação dos
meus colegas que votaram contrariamente... Eu ainda disse: Mas não é a mesma
função? No que eles me responderam: “Não, porque ele é do DEP”. Então, custa-me
a entender essas questões públicas. Eu acho que nós tínhamos, Ver. Mauro
Pinheiro, que vai ser Presidente no ano que vem, e toda a Mesa Diretora, que
nos debruçar aqui e fazer um estatuto do servidor público, definindo essas
questões. Eu acho que a pessoa que exerce o cargo de motorista, seja no DMAE,
no DEP, no DMLU, seja onde for, merece receber o mesmo salário. A pessoa que é
Guarda Municipal, seja na Carris, seja em qualquer órgão público, também merece
o mesmo salário! Quer dizer, a gente não pode gerar essa diferença na mesma
categoria! E eu trago essa experiência da iniciativa privada: a pessoa que
trabalha num mercado, lá na Zona Norte, na Zona Sul, na Zona Leste ou no
Centro, o salário dela é igual. A pessoa que trabalha num canteiro de obras de
uma grande construtora na Zona Norte, na Zona Sul ou no Centro, o salário dela
é igual! O cara que trabalha numa metalúrgica, o salário dele é igual! O que
diferencia é a função dele: se ele é soldador, frisador, mestre de obra,
servente, pedreiro, ou azulejista. Isso é que diferencia! E eu acho que chegou
o momento de esta Casa discutir essa questão com seriedade. Nós vamos votar a
favor, claro, dos motoristas! Nós sempre votamos a favor dos trabalhadores, e
neste caso não poderia ser diferente. Mas ficamos tristes e não entendemos por
que esta Casa não aprovou o salário para os motoristas municipais do DEMHAB, já
que exercem a mesma função dos companheiros e colegas do DMAE. Muito obrigado,
Sr. Presidente.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Cassio Trogildo está com a palavra para
encaminhar a votação do PLE nº 040/14.
O SR. CASSIO
TROGILDO:
Muito rapidamente, apenas para explicar ao Ver. Clàudio Janta, que me
antecedeu, que eu acabei trocando o meu voto e votei favoravelmente à emenda,
apesar de entender que ela estava mal colocada, Ver. Pujol. Porque, na verdade,
o projeto do Executivo encaminhado trata do plano de cargos e salários dos
servidores do DMAE. Então, me parece que é uma emenda mal colocada, Ver.ª
Fernanda. Mas o intuito é positivo. Eu inclusive protocolei um projeto
específico para o quadro de carreira do DEMHAB, estendendo, então, a questão da
gratificação para quem dirige; lá no DEMHAB, são apenas 08 motoristas, dum
total de 39 guardas municipais que lá trabalham. Eu acabei votando
favoravelmente à emenda porque entendi o intuito, que era estender o direito ao
DEMHAB, mas acredito, Ver.ª Fernanda, que ela acabou rejeitada porque estava
mal colocada: fazia uma emenda para os servidores do DEMHAB no plano de
carreira dos servidores do DMAE. É apenas um esclarecimento. Encaminho
favoravelmente ao projeto de lei, em nome da Bancada. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Em votação nominal, solicitada por esta
Presidência, o PLE nº 040/14. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 26 votos SIM.
Está encerrada a Ordem do Dia e os
trabalhos da presente Sessão.
(Encerra-se a Sessão às 20h40min.)
* * * * *